A Câmara Municipal de Rio Branco ouve nesta quarta-feira, 4, o presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Anderson Gomes, sobre a licitação que contratou, por R$ 205 mil, um empresa (restaurante) de Sena Madureira para prestar assessoria rural e gerir recursos da Lei Paulo Gustavo na capital. Dezenas de representantes culturais ocupam a galeria destinada aos espectadores da sessão.
Desde ontem, 3, quando o músico Diogo Soares foi retirado da Câmara à força por seguranças, grupos em redes sociais fizeram uma grande mobilização para marcar presença na sessão desta quarta-feira, na tentativa de pressionar os vereadores a fazer questionamentos assertivos quanto aos procedimentos tomados pela Fundação na licitação.
“Vamos fazer um ato de repúdio à violência que o movimento cultural sofreu ontem. Vamos ouvir o presidente da FGB se explicar, se é que é possível, sobre esse contrato vexatório. Lá não é a Casa do Povo? Mas o povo quando vai lá falar a verdade toma porrada”, disse Diogo Soares em uma rede social.
Segundo o vereador João Marcos Luz, líder da prefeitura na Câmara, a empresa Spetus Bar pediu o encerramento de sua participação na licitação de R$ 205 mil com a Fundação Garibaldi Brasil (FGB) e a instituição deve instaurar novo procedimento licitatório. Mesmo assim, o movimento cultural exige a publicação de todas as informações do processo de licitação, que segundo eles, ainda não foram divulgados.
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