O presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Anderson Gomes, presta esclarecimentos na manhã desta quarta-feira, 4, na Câmara Municipal de Rio Branco, sobre a licitação que contratou, por R$ 205 mil, o restaurante Spetus Bar, de Sena Madureira, para gerir recursos da Lei Paulo Gustavo na capital.
Em defesa da instituição, em 11 minutos, Anderson citou R$ 7 milhões de investimentos da Prefeitura de Rio Branco em setores culturais. Segundo ele, no começo de sua gestão, houve uma conversa com o setor cultural no sentido de pedir ajuda aos fazedores de cultura para o direcionamento dos recursos. A explanação, no entanto, não trouxe qualquer resposta às dúvidas dos fazedores de cultura que questionam a lisura da licitação específica no caso da contratação da empresa de Sena Madureira.
Thaline Raab, coordenadora administrativa da Fundação Garibaldi Brasil, foi à tribuna e repudiou a afirmação feita ontem, 3, de que o corpo técnico da instituição é incompetente: “Não me sinto contemplada com essa afirmação, pois incompetência não faz parte do meu processo de trabalho”. Thaline, em suma, defendeu que os procedimentos seguidos pela Fundação seguiu os passos legais, e que todas as documentações exigidas em lei foram entregues pela empresa Spetus Bar, sendo por este motivo, firmado o contrato.
“Gostaria de salientar que todas as informações solicitadas pelo senhor Diego Soares no dia 25 de setembro, esclareci todos os pontos e respondi todas as perguntas através de ligação feita por ele no meu telefone pessoal. Isso desmitifica as alegações dele de que não houve esclarecimento, que não houve informação. A FGB sempre se disponibilizou a prestar esclarecimento sobre o processo”, disse Thaline Raab.