O secretário Alysson Bestene (PP), é um nome acima de qualquer suspeita de ilicitude ao longo da sua vida, tem qualificação profissional para postular disputar a PMRB e é gestor. Nada disso está em discussão. O que se coloca na discussão é que a sua campanha não consegue sair da órbita oficial de apoios dentro do governo.
Não deve ser posto no debate nem a última estranha pesquisa, que teve nos cordéis da encomenda o cabo-eleitoral número um de uma candidatura a prefeito da capital. E ainda porque, pesquisa faltando um ano para a eleição, se apontar um favorito, é chute, e tem o mesmo valor de uma nota de 150 reais. O que deve ser debatido é a sua pré-campanha apenas patinar pelos corredores palacianos. E isso ficou bem claro no ato de lançamento do seu nome ontem para a disputa pela PMRB.
Teve tudo ontem. Um Robô rebolando, a vice-governadora Mailza Assis e políticos do PP discursando e até um candidato adversário com um secador ligado, usando da palavra para dizer ser também é candidato no seio do governo, no caso o Minoru Kinpara (PSDB). Ocupantes de cargos de confiança estavam em peso na festa, mas faltou o principal, o povão, do qual não se sentiu nem o cheiro. Ou o Alysson Bestene sai da bolha oficial na qual se encontra enclausurado, ou terá dificuldade para decolar sua candidatura a prefeito.
FATO SURREAL
Imagine o leitor, a cena de um casamento em que na cerimônia de enlace, no altar, aparece alguém dizendo que também é noivo. Foi o caso de Minoru Kinpara (PSDB), ontem, na festa de casamento do candidato Alysson Bestene com o PP. Foi um fato surreal. O que mostra isso? A falta de unidade no governo. Não se convida adversário para festa.
DEIXOU BEM CLARO
O ato de ontem no PP deixou bem clara uma situação, a de que o partido vai embarcar na candidatura de Alysson Bestene a prefeito, e não há mais espaço para a candidatura do prefeito Bocalom dentro do PP.
NOME CONFIRMADO
Está confirmado dentro do MDB que a ex-prefeita Leila Galvão (MDB) será a candidata do partido para a prefeitura de Brasiléia. Descartado o nome do marido Nelson Moreira.
TERCEIRA VIA
O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) acha que pode despontar no decorrer da campanha como uma opção viável, como terceira via, para a prefeitura de Rio Branco. Está pronto para a guerra.
PETECÃO ESTÁ CORRETO
O senador Sérgio Petecão (PSD) está correto em não aceitar nem discutir a aceitação de um secretário de estado para entrar no bloco político do governador Gladson. No que está correto, seria como colocar um porco-espinho no colo. Só lhe traria problema.
PROBLEMA SÉRIO
Um entrave que acontece dentro do governo do Gladson, é que a maioria do secretariado não faz política, se limita aos atos administrativos. Então, um candidato a prefeito ter o apoio desse secretariado (salvam-se poucos) e nada é a mesma coisa.
PODE DAR JOGO
Senador Alan Rick (UB) para o governo e o deputado Nicolau Junior (PP) de vice, é uma hipótese para a eleição de 2026, que poderá dar jogo.
FALTA AUTORIDADE
Qualquer um pode se manifestar na defesa do que acha ser um direito violado. Só que essa manifestação não pode prejudicar milhares de pessoas no seu direito de ir e vir na cidade.Virou rotina de grupos fecharem ruas no centro da capital, causando uma balbúrdia na vida dos cidadãos. E por qual razão acontece? Acontece pela falta de um governo que exerça a sua autoridade. Não tendo isso, vira bagunça.
COMO O CRAMUNHÃO GOSTA
A cidade esteve ontem, como o Cramunhão gosta. Ponte metálica fechada e ruas interditadas por manifestações. E o povo pagando pela omissão de quem governa.
AGINDO NAS SOMBRAS
O senador Márcio Bittar (UB) continua agindo nas sombras contra a candidatura de Alysson Bestene pelo PP. Bittar sonha em ver o prefeito Tião Bocalom disputando a reeleição, e fazendo com ele a dobradinha para o Senado.
FALTOU UM NOME NO JOGO
Na relação dos que postulam disputar o governo em 2026, faltou o BLOG inserir o nome do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, que já manifestou a sua candidatura.
DOIS MUNDOS
No Acre, há o mundo da falta de empregos, da falta de uma política habitacional, do abandono do meio rural, do governo do estado continuar vivendo das migalhas dos repasses federais e das emendas parlamentares; e o mundo da Alice no País das Maravilhas, que aparece nas matérias enviadas pelo governo aos órgãos de comunicação, onde tudo é dourado e perfeito.
POPULARIDADE EM QUEDA
O prefeito Camilo, de Plácido de Castro, apoiou uma candidata a uma vaga no Conselho Tutelar, que teve 100 votos. O nome apoiado pela oposição teve 600 votos. Houve um foguetório na porta da casa do Camilo em Vilas Campinas, para comemorar a sua derrota.
CAMINHANDO PARA O ZERO
O PT tinha quatro prefeitos. Três foram cooptados pelo governador Gladson Cameli na última campanha, não resistindo ao aroma do poder. Restou apenas o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT). Não será surpresa se na campanha do próximo ano o PT não eleger um prefeito.
DUAS OPÇÕES
O grupo do ex-prefeito Vagner Sales (MDB) tem duas opções na eleição do próximo ano. Se vencer a disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul, com a filha Jéssica Sales, volta ao protagonismo político no município. Se perder, é bom guardar as armas e passar a viver das lembranças dos tempos áureos, em que casava e batizava na política cruzeirense.
É FATAL
Na política, nada desgasta mais um político ou um governo do que a falta de cumprir os seus compromissos. A popularidade de um governante não é eterna, e nem o poder. A palavra que vale um risco na água, costuma derrubar os poderosos que nem o vento derruba um castelo de cartas.
BAIXO CLERO
A bancada de deputados federais não teve um nome que conseguiu ascender ao andar de cima da política nacional, continuam a orbitar no chamado baixo clero da Câmara Federal.
NÃO GOSTA DO ESPORTE
Decididamente, o governador Gladson não gosta do esporte; ou melhor, deve detestar. Ou não deixaria o estádio Arena da Floresta abandonado e há 2 anos sem uma partida de futebol profissional. O futebol acreano só tem competição graças ao presidente da Federação de Futebol, Antônio Aquino, que construiu o Florestão. A subsecretaria de Esporte do estado, só funciona como cabide de emprego.
FRASE MARCANTE
A política é a arte de mentir para chegar ao poder, e mentir para se segurar no poder”. Frase das máximas da política mineira.
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