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Invasores da Terra Prometida desocupam ALEAC e vão à assentamento provisório

Foto: entrada da ALEAC praticamente vazio I Whidy Melo/ac24horas
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O acampamento de ex-moradores da invasão Terra Prometida em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Acre, acabou. Na noite desta sexta-feira, 29, após uma visita surpresa do governador Gladson Cameli no fim da tarde, os manifestantes dosaram a contraproposta feita ao governo e aceitaram um acordo.


Em tese, a visita de Gladson Cameli foi a gota d’água que faltava pelo gestor ter aumentado de 20 para 30 o número de barracos disponibilizados em 30 lotes no assentamento Marielle Franco, no bairro Defesa Civil. Mas, na prática, foi a própria presença do governador, falando em nome do governo para o qual foi eleito, que deu a confiança ao movimento de que as promessas feitas por um staff da gestão comandado pelo secretário de governo Luiz Calixto, tinha fundamento.


“Não aconteceu nada diferente das outras reuniões com o lá secretários, mas quando ele [o governador] chegou, falou que garantia a os pontos do acordo, aí é outra coisa”, disse Alaiana Silva, a “pastora”, uma das lideranças do movimento.

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Enquanto as últimas famílias arrumavam seus pertences para o transporte, que foi feito por equipes da secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do estado, os secretários de governo e outros membros da gestão que atuavam diretamente nas negociações comemoravam o avanço. No entanto, a mudança de local das 30 famílias para o assentamento Marielle Franco ainda requer cuidados e assistência.


Luiz Calixto afirmou ao ac24horas que a situação no local onde o governo cedeu as terras para a moradia provisória das famílias é tão precária quanto a frente da ALEAC. Não há água encanada, nem água, ou esgoto. Banheiros comunitários devem ser construídos nos próximos dias. Os barracos de madeira, que o governo aceitou construir, não tem prazo para serem entregues. Por enquanto, o que há no novo local é uma tenda para que as famílias possam montar suas barracas em baixo.


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