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Rio Branco, Bujari e Xapuri recebem alerta de criticidade da qualidade do ar

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Apesar de o número de focos de queimadas no Acre em 2023 ser 51% menor, na comparação com os dados do ano passado, isso não significa que a situação esteja tranquila no que diz respeito aos efeitos danosos à saúde da população da baixa qualidade do ar provocada pelo fogo em pastagens e vegetação.


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas do Acre (Semapi), por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) e da Sala de Situação e Monitoramento Ambiental (Sisma), fez um alerta a população quanto à degradação da qualidade do ar.


De acordo com a pasta estadual, nas últimas seis horas anteriores a um comunicado divulgado por meio da Agência de Notícias do Acre, em municípios específicos como Rio Branco, Bujari e Xapuri, foram identificados, por meio de monitoramento contínuo, alertas de criticidade da qualidade do ar.

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No entanto, no fim da tarde desssa quinta-feira, 28, era o município de Porto Walter que apresentava o pior dado relacionado à qualidade do ar, de acordo com rede de sensores disponibilizados pelo Grupo de Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Federal do Acre (Ufac) e Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar estabelecida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).


No município isolado, o nível de concentração de poluição no ar chegou a impressionantes 308 µg/m³ (Raw PM2.5) na avaliação de um período de 6 horas. Na escala da qualidade do ar do sistema de monitoramento, esse valor representa alerta de saúde em que todos podem experimentar efeitos mais graves na saúde se expostos por 24 horas.



Segundo a Semapi, os informativos sobre a situação da qualidade do ar no estado do Acre são disponibilizados semanalmente com o objetivo de subsidiar ações e tomadas de decisões do governo do Estado. Devido à criticidade, o aviso especial foi emitido para alertar a população para os cuidados.


Embora haja a redução dos focos de queimadas desde o início do ano, a secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, explica que o momento é de atenção. Ela afirma que o governo tem atuado em todos os municípios, em especial naqueles que foram descritos no decreto de emergência ambiental.


“É importante que todos atuem em conjunto, governo e população. Estamos em uma força-tarefa na capital e nos municípios em um trabalho de conscientização para coibir os ilícitos ambientais. Esse ano enfrentamos uma situação crítica em relação à estiagem e, por isso, os órgãos de comando e controle ambiental têm buscado coibir as queimadas e o desmatamento”, reforçou.


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