Pela segunda vez nesta sexta-feira, 29, o governador Gladson Cameli foi ao encontro dos ex-moradores da invasão Terra Prometida na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), onde eles estão acampados, para chegar a um consenso em relação às propostas do grupo que busca 57 lotes – após recusar ofertas anteriores do governo.
Dona Liberdade disse que o grupo busca 30 lotes para os moradores presentes na manifestação, além de garantir aluguel social para mais 15 famílias, totalizando 45 famílias.
O governador afirmou: “não vou construir, vou dar material. Está feita a minha proposta. Aquilo que foi combinado, não altere uma vírgula, nem pra menos, nem pra mais. Porque senão daqui a pouco vai dizer que nós não estamos cumprindo”.
Cameli reafirmou que encerra qualquer tipo de discussão daquilo que foi combinado. Com o impasse, ele decidiu conceder 30 vagas de moradia na invasão Mariele Franco e mais 15 aluguel social às demais famílias. “A garantia é que os 45 terão as moradias no condomínio que será construído em breve. Eu dou o material”, comentou.
O secretário-adjunto de governo, Luiz Calixto, contou que a gestão vai conceder o material para construção dos 30 barracos e banheiros para as famílias.
No entanto, o chefe do executivo reiterou que as famílias precisam desocupar Aleac de maneira imediata. Até a noite desta sexta-feira, alguma famílias permaneceram no hall da Aleac, enquanto outras já se mobilizavam para deixar o manifesto.
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