Durante o lançamento da ordem de serviço para a obra do Viaduto da Avenida Dias Martins, em Rio Branco, na manhã desta sexta-feira, 29, os senadores da República, Alan Rick e Márcio Bittar, ambos do União Brasil, negaram ao ac24horas legenda para que o prefeito Tião Bocalom (PP) dispute as eleições municipais de 2024 pela sigla e pelo PL, comandado pelo filho de Bittar, João Paulo Bittar.
Apesar disso, ao final do evento, Bittar discursou por união ao lado de Alan Rick e Bocalom contra uma possível retomada da política de esquerda aos poderes no estado. “Elas [as portas] continuam abertas e continuarão abertas. Para bom entendedor, meia palavra basta. Nós estivemos juntos durante todos esses ano e nada fará nos afastarmos. O aliado é aquele que nas horas difíceis está por perto. Portanto, conte comigo, nós estamos do mesmo lado e continuaremos”, disse Bittar ao ser aplaudido.
O senador continuou: “tudo que nós lutamos está sob ameaça de novo. Nós tivemos vitórias, mas já há uma ameaça perto de nós. A esquerda que é a favor de toda a hipocrisia que eu vi lá em Nova York. Essa turma aqui no Acre estão se disfarçando, arrumando uma nova roupa, mas são a mesma coisa e esses são nossos adversários. Eu [Márcio Bittar], Alan e Bocalom estaremos no mesmo palanque no ano que vem”, declarou Márcio.
Ocorre que o senador Márcio Bittar disse ao ac24horas pouco antes que seria “desonroso” convidar o prefeito para o PL. “Se ele quiser entrar no PL, ele não precisa de convite. Quem negaria filiação a um prefeito que afina ideologicamente com o partido?”, declarou, sugerindo que o gestor permaneça no PP. “Deixa ele lá”.
O senador Alan Rick também negou que possa fazer convite formal a Bocalom e ainda deixou claro que o União Brasil tem candidatura própria nas eleições do próximo ano, no caso, o deputado federal Ulysses Araújo. “Não fez nenhum contato conosco em relação a isso, é uma decisão que cabe a ele [Bocalom]. O partido já tem um candidato, mas, obviamente, se o prefeito quiser compor com o União, será bem-vindo”, argumentou.
Sobre a possibilidade de Bocalom ser vice na chapa de Ulysses, Rick foi taxativo e direto e preferiu não polemizar. “Bocalom tem que ser prefeito, é um bom nome e a gente tem uma relação boa, não é momento de se precipitar, até porque o União Brasil já tem um nome [Ulysses]”, concluiu.
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