A manifestação de ex-moradores da invasão Terra Prometida que, nesta quinta-feira, 28, fechou ruas e a ponte Coronel Sebastião Dantas, em Rio Branco, acabou no final da tarde após uma reunião entre secretários do governo e representantes do movimento.
Por volta do meio-dia, cerca de 70 manifestantes fecharam a Avenida Ceará no cruzamento com as ruas Marechal Deodoro e Rui Barbosa. Com a ação rápida da Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) e da Polícia Militar, que isolaram a região, a manifestação perdeu a visibilidade e às 13h20 os manifestantes desceram a rua Marechal Deodoro fechando a ponte Coronel Sebastião Dantas.
O Secretário de Governo do Acre, Luiz Calixto, foi de encontro aos manifestantes e convidou representantes do movimento para uma reunião onde estavam presentes também o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra no Acre, Jamir Rosas; Egleuson Araújo Santiago, secretário de Habitação do Acre; e o coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros.
Durante o encontro, representantes do governo reafirmaram a oferta de 25 lotes para as 50 famílias no bairro Defesa Civil e apresentaram uma maquete do conjunto habitacional que será construído no local onde ficava a invasão Terra Prometida.
Às 15h40, sob um forte calor, os manifestantes já demonstravam certo cansaço quando o Capitão Souza Júnior, Oficial de Operações da Polícia Militar, pediu que a ponte fosse desobstruída por conta da necessidade de trânsito, inclusive de veículos de emergência. Neste mesmo momento, representantes do movimento que saíam da reunião com o governo já pediam, em grupos de WhatsApp, que o bloqueio na ponte fosse desfeito.
Segundo o secretário Luiz Calixto, a liderança dos manifestantes que compareceu à reunião ficou de deliberar o assunto com os demais interessados.