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Sem reajuste e vale-alimentação, atendentes do 190 podem parar atividades

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Quase 50 profissionais terceirizados são responsáveis em atender as ligações do 190. São chamados de responsáveis pelo serviço técnico especializado no atendimento emergencial do CIOSP.


São esses profissionais que atendem ligações referentes da PM e dos Bombeiros como homicídios, roubos, incêndios, violências domésticas, sequestros ou tentativas de suicídio. Ou seja, é um serviço extremamente importante para a sociedade.


Mas, apesar de toda essa importância, os profissionais denunciam o que consideram desrespeito com a classe e já até cogitaram paralisar o serviço, o que poderia transformar a situação das ligações emergenciais em um caos.

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O problema é que os profissionais, que, por medo de represálias, não querem ser identificados, afirmam que têm um acordo coletivo com a empresa terceirizada Central Ativa, que prevê um reajuste salarial de 8,5% acrescido de vale-alimentação mensal de 150 reais que seriam pagos na data limite de julho, sendo retroativo a janeiro deste ano. Ocorre que até o momento, o valor reajustado não foi pago.


“Somos linha de frente de toda a informação que só chega nas guarnições que estão nas ruas através do nosso atendimento. Atualmente, consideramos fazer greve, já que não existe respeito dessa situação que afeta a segurança pública e em consequência a vida de quem precisa do atendimento emergencial. E olha que nosso salário é de pouco mais de um salário mínimo”, ressalta um dos atendentes.


Como quase sempre quando se envolve pagamento de empresas terceirizadas no Acre, o assunto vira um cabo de guerra entre governo e empresa. Conforme o relato dos funcionários, a Central Ativa alega que todo o processo junto a Secretaria de Segurança Pública referente ao aditivo de valor já foi assinado e aguardam o pagamento.


Já a Sejusp, em nota, disse ao ac24horas que a demora para o pagamento foi em decorrência de inconsistências nas planilhas apresentadas pela empresa. “Os pagamentos de serviços com a empresa estão quitados e o reequilíbrio do contrato não foi pago por inconsistências nas planilhas, além de que a Sejusp se preocupa com o fato da empresa não ter arcado com o compromisso com os servidores, já que, pelo contrato, não cabe a alegação de que a Secretaria precisa pagar a empresas para posterior efetivar o pagamento de seus empregados”, alegou a Sejusp.


A Secretaria de Segurança Pública informou ainda que o processo para o pagamento dos valores repactuados que garantem o aumento salarial e o vale-alimentação dos terceirizados foi concluído e encaminhado à Secretaria de Fazendo no último dia 13 de setembro. A Sejusp informa que aguarda a liberação financeira para realizar o pagamento.


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