A paralisação de funcionários da empresa Red Pontes, terceirizada da Secretaria de Saúde do Acre, que atua na limpeza de hospitais em Rio Branco, é grave. Segundo funcionários do Pronto-Socorro, em duas horas sem coleta de lixo e limpeza na unidade, a saúde de pacientes e funcionários corre riscos de contaminação.
Os funcionários da terceirizada ocupam os cruzamentos da Av. Getúlio Vargas e Av. Nações Unidas, no Bosque, exigindo que a empresa faça o pagamento de salários e direitos trabalhistas pendentes. Três deles, que trabalham na limpeza do Pronto-Socorro, confirmaram que não fossem os 7 funcionários que permanecem na unidade em setores críticos, o hospital já poderia ter paralisado as atividades.
“Depois de duas horas, começa a ter uma maior proliferação de bactérias, os lixos do PS enchem rápido”, explicou uma manifestante. A higienização é de fundamental importância no processo de desenvolvimento de controle de infecção hospitalar.
Em entrevista, um dos enviados pela Secretaria de Saúde para negociar com os manifestantes disse que a paralisação ainda não afetou o funcionamento do hospital: “Ainda não atrapalhou o funcionamento do hospital, mas se continuar assim com certeza vai atrapalhar”, disse.
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