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Empresários do Acre acreditam que condições da economia local pioraram, diz boletim

Empresas afirmam que condições gerais da economia brasileira e acreana pioraram - Foto: Reprodução
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Empresários e empreendedores do Acre fizeram uma avaliação do 1º trimestre de 2023 e das expectativas para os próximos meses do ano. A Sondagem de Opinião Empresarial faz parte de mais um capítulo da 3ª Edição do Boletim de Conjuntura Econômica do Fórum Empresarial do Acre em parceria com a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape).


Os doutores em economia da Fundape aplicaram a pesquisa em 49 empresas das 188 sindicalizadas à Federação das indústrias do Acre (FIEAC). O cadastro da FIEAC foi utilizado como referência para a escolha dos estabelecimentos da amostra.


Os dados foram coletados pelos pesquisadores e bolsistas da Universidade Federal do Acre (UFAC) entre os meses de julho e agosto com proprietários ou gerentes das empresas. Os participantes da sondagem são dos seguintes setores: Gráfico, Madeira e Móveis, Alimentos, Minerais não metálicos, Confecções e Refrigeração.

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Durante a pesquisa, os empresários e empreendedores apontaram os principais problemas enfrentados durante o 1º trimestre do ano, o volume de vendas e arrecadação, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação e a geração de empregos no período avaliado.


“A alta ociosidade, evidenciada pela média de utilização da capacidade instalada de faixa compreendida entre 50% e 50%, sinaliza que o processo de desindustrialização enfrentada pelo Acre nos últimos anos persiste. O empresariado, no trimestre analisado, mostrava-se confiante, não demais, com relação aos rumos das economias brasileiras e acreana. Não por acaso, sinalizavam propensões a investir, mesmo avaliando que as condições gerais dessas economias, de certa maneira, haviam piorado, talvez em função da pandemia”, apontam os especialistas.


Sobre as expectativas para os próximos seis meses, a maioria dos entrevistados avaliou que as condições gerais da economia brasileira e acreana pioraram.


Mesmo assim, 23 deles se mostraram confiantes na economia, sendo 13 confiantes e 10 muito confiantes. Já outros 14 se mostraram pessimistas e quatro muito pessimistas.


A pesquisa destaca que os empresários, em sua maioria, acreditam que acontecerá um aumento da demanda por seus produtos (53%). “Eles, inclusive, projetam aumentos nas compras de matérias-primas utilizadas nos processos produtivos (63%). Aqueles que exportam também sinalizam para aumentos no volume exportado”, diz parte da pesquisa.


O professor Carlos Estevão, um dos especialistas envolvidos nas pesquisas, convida a todos a lerem o estudo e saberem mais das expectativas de investimentos e arrecadações da economia local. “Os empresários fizeram uma avaliação do 1º trimestre de 2023. Não só isso, também apresentaram suas expectativas com relação ao futuro, aos próximos meses. Então, informações relevantes como os principais problemas que os empresários enfrentaram no trimestre, a avaliação deles com relação à dinâmica da economia brasileira, da economia do Acre, das suas próprias empresas. O trabalho está muito interessante”, convida.


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