Pelo menos 52,9% dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Rio Branco fizeram contratações nos últimos meses, segundo a pesquisa realizada nos dias 28 e 29 de agosto pela Fecomércio-AC, em parceria com Data Control. Na ocasião, foram entrevistados 100 empresários e, dentre os ouvidos, 47,1% deram respostas negativas.
No que diz respeito à percepção dos empresários em relação ao crescimento das atividades informais na economia da capital acreana, 75,5% disseram concordar, enquanto 23,5% afirmaram ter percepção contrária; 1% não soube ou não quis responder à questão.
Quanto à oferta de emprego nos últimos meses, 52% admitiram a exigência de nível médio de escolaridade dos candidatos/contratados; enquanto 29,2% não demonstraram tal exigência. Para 8,8%, no entanto, afirmaram preferir contratação de pessoal com ensino fundamental.
Com relação ao gênero para contratação, 59,8% dos empresários não expressaram exigência; mas 40,1% afirmaram considerar possível necessidade a depender da função a preencher na empresa (30,1%); no caso de o trabalho exigir maior esforço físico (8,88%) e quando houver necessidade de colaborador de melhor aparência para função.
Além disso, segundo o estudo, 56,9% dos entrevistados se mostraram indiferentes à faixa etária; mas 43,1% preferiram a contratação de pessoas com até 29 anos (23,5%); 18,6%, com idades de 30 a 45 anos e; 1%, acima de 45 anos.
De acordo com 65,7% dos abordados, a maioria das demissões ocorreu de “forma espontânea”, enquanto 29,4% admitiram sem ser por justa causa; 4,9% afirmaram que houve desligamento por justa causa. Já quanto à perspectiva para pleno emprego no mercado de Rio Branco, 47,1% estimaram tempo superior a cinco anos; 11,8%, expectativa de ocorrer entre três e quatro anos; 8,8%, entre dois e três anos e; 24,5% não responderam.
Como incentivo dos empresários entrevistados para a população desempregada, 69,3% sugeriram que os demandantes se mostrem proativos e flexíveis às exigências de mercado; 16,8% recomendaram que, dentro do possível, atualizem a respectiva qualificação profissional; 8% sugeriram a criação de novas oportunidades para mercado de trabalho e; 4%, soluções empreendedoras. Novamente, 1% sugeriu atitudes proativas.
Quanto à organização e controle das atividades econômicas, 77,5% asseguraram trabalhar com base em planos voltados para o crescimento de vendas, enquanto 22,5% não esboçaram preocupação.
Com informações da Fecomércio.
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