Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2024, o cenário de formação de apoios e chapas começa a ser traçado no tabuleiro do poder. Primeiro a ser lançado como pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), nesta primeira fase ainda de conversas, tem aglutinado mais forças políticas, apesar da maioria ser da ideologia de esquerda. Além do MDB, tudo indica que PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede devem andar juntos com o ex-prefeito, que está prestes a anunciar o PSD do senador Sérgio Petecão como aliado na disputa eleitoral.
Até então, MDB e os partidos de tidos como esquerda eram adversários históricos no Acre, mas com as pesquisas de intenção de voto apontando a liderança folgada de Alexandre, todos devem se juntar para tentar conseguir a cadeira de gestor municipal a partir de 2025.
No cenário que corresponde o Progressistas, a sucessão municipal virou uma novela mexicana com altos e baixos, tendo atores protagonistas e também coadjuvantes. Por um lado, o atual prefeito Tião Bocalom defende a reeleição natural pela sigla, mas o comando do partido está fechado com o secretário de governo, Alysson Bestene, que desponta como o candidato do governador Gladson Cameli em 2024. Diversas declarações já foram proferidas, mas ainda não houve um consenso, nem de Bocalom deixar o partido e nem de Bestene desistir da empreitada. O fato é que atualmente, Bestene contaria com o apoio do PP, PDT, PSDB, PTB, Podemos e Solidariedade, totalizando 6 partidos. Caso Bocalom deixe o PP, a tendência é ir o PL.
A situação de Bocalom acaba inviabilizando uma candidatura do deputado federal Coronel Ulysses (UB). O União Brasil, Republicanos e o PL defendem o nome do militar para a disputa da PMRB, mas a definição de fato depende do que vai acontecer no Progressistas.
Correndo por fora na busca de apoio, surgem o deputado estadual Emerson Jarude, que agora preside o Novo e põe o nome como o pré-candidato, e também o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), que tenta viabilizar o seu nome para disputa em 2024, apesar que existe uma tendência de seu partido caminhar com a chapa do MDB.
No cenário mais complexos, ainda podem surgir candidaturas do Cidadania e do Agir, que sempre apresentam nomes para a disputa majoritária.
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