Representantes do setor cultural do Acre estiveram na manhã desta quarta-feira, 13, no Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para protocolar uma denúncia de utilização inadequada do espaço da Filmoteca Acreana para a realização de um culto evangélico, ocorrido na semana passada.
O evento, denominado “24 horas de adoração e clamor”, virou uma grande polêmica entre os fazedores de cultura do estado que consideram que o uso do espaço público por denominações do segmento religioso fere os princípios da legalidade, imparcialidade, honestidade e lealdade.
Nos últimos dias, a classe artística publicou um manifesto, que já tem mais de 170 assinaturas. “Essa prática vem se repetindo em instituições públicas em horário do expediente, em momentos diários de oração, seja no início, em intervalos ou no final do trabalho, e também em finais de semana e feriadões nos retiros religiosos que ocorrem em escolas também públicas”, enfatiza o documento.
Os representantes da área cultural foram recebidos pelo Corregedor Geral do Ministério Público, procurador de Justiça Ubirajara Braga de Albuquerque.
O assunto também será tema discutido nesta quinta-feira, 14, durante encontro do Conselho Estadual de Cultura (ConCultura) que convocou uma reunião extraordinária para discutir os novos passos.
Um dos questionamentos dos artistas e representantes de entidades ligadas à cultura é o silêncio do governo acreano. Apesar de toda polêmica, a Fundação Elias Mansour (FEM) ainda não se pronunciou sobre o caso.
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