Apesar de a situação estar longe de ser considerada tranquila quanto aos eventos climáticos em 2023, com a população enfrentando dificuldades relacionadas à qualidade do ar e ondas de calor, além da sequidão que predomina na Amazônia neste período, os dados do monitoramento de queimadas indicam números menores neste ano com relação a 2022.
Em agosto deste ano, a Amazônia registrou 17.373 focos de queimadas, número 47,5% menor em comparação com o mesmo mês em 2022, quando houve 33.116 focos, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No Acre, a queda de registros no mês de agosto com relação ao ano anterior foi parecida, algo em torno de 50%. Foram 2.638 focos de queimadas em agosto de 2022 contra 1.388 no mesmo mês em 2023. Entre 1º de janeiro e 12 de setembro, a redução é de 59% – 6.882 focos do ano passado contra 2.815 em 2023.
Quando observados os números por países, o Brasil também aparece com redução de focos de queimadas em agosto deste ano em torno de 38%. No período anual, até 12 de setembro, a diminuição é 28%, 116.443 registros do ano passado contra 82.758 do ano em curso.
De acordo com publicação do Observatório do Clima, a queda nos números vem em um momento no qual o El Niño poderia deixar as queimadas mais intensas. O fenômeno atmosférico-oceânico é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que deixa as regiões brasileiras Norte e Nordeste mais secas.
A sequidão, juntamente com o acúmulo da matéria orgânica morta espalhada pelo desmatamento, é a receita para a temporada de fogo. Em 2019, mesmo sem seca anormal, a floresta teve as piores queimadas para o mês desde 2007, devido à aceleração do desmatamento. Em 2007, o El Niño causou um pico de queimadas mesmo com o desmatamento em queda.
Segundo Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a diminuição dos focos de incêndio está relacionada com a queda do desmatamento. “Reduzir o desmatamento é reduzir o fogo. Então, mesmo com um ambiente muito propício para ter incêndios florestais, se a gente não tiver quem comece o fogo, a gente não tem incêndio”, ela diz.
De acordo com o Inpe, entre janeiro e julho, a queda nos alertas de desmatamento na Amazônia foi de 42,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em agosto, a redução foi 66,11%, em comparação com o período do ano anterior.
Os dados de queimadas vivem um sobe e desce na série histórica registrada pelo Inpe desde 1998, mas dispararam no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Em agosto de 2019, por exemplo, o número de focos de queimada foi 30.900, 66,27% maior que o mesmo período do ano anterior.
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