Katilene Moraes Bezerra, 37 anos, moradora do bairro Floresta Sul, em Rio Branco, está enfrentando sério risco de saúde devido ao peso e problemas cardíacos. Por isso, busca ajuda do poder público ou de empresários para adquirir medicações que estão em falta na rede pública de saúde do Acre.
Atualmente com 142 quilos, ela disse ao ac24horas nesta segunda-feira, 11, que foi diagnosticada com o grau 3 da doença em janeiro deste ano. Após o primeiro infarto ocorrido em 2017, Moraes revela que já sofreu outros 11, causando ainda hipertensão e diabete. “Meu coração cresceu e por conta disso aumentou o peso devido ao cansaço. Não consigo varrer e muito menos trabalho”, ressaltou.
Para piorar ainda mais a situação, a dona de casa, por não conseguir exercer nenhuma profissão, relata que os médicos lhe diagnosticaram com obesidade mórbida, podendo acarretar a qualquer momento coma diabético e morte súbita.
Para tentar amenizar a situação, Katilene tem que tomar duas medicações: Ozempic e Jardiance, mas ambas não estão disponíveis no SUS e com alto custo no mercado privado. “Estou na luta para conseguir essa medicação e não consigo. Um, custa mais de mil reais e o outro chega a quase R$ 300, esse de mil por conta do peso, coração e diabete, eu preciso de injeção uma vez por semana”, lamentou.
A paciente, cansada de esperar pela saúde do Estado, resolveu entrar com uma ação na Defensoria Pública do Acre, mas, segundo ela, o processo pode demorar 9 meses. “O juiz negou as duas primeiras liminares, porém, alegam que tenho chance, mas o processo dura 9 meses”, explicou.
A paciente diz ainda que também busca realizar uma cirurgia bariátrica para dar prosseguimento ao processo de perda de peso, porém, vem fazendo uma série de exames pela Fundação Hospital do Acre e aguarda ser chamada para o procedimento.
Em nota enviada pela assessoria da Secretaria de Estado de Saúde do (Sesacre) nesta segunda-feira, 11, assinado pelo gestor Pedro Pascoal, ele deixa claro a não disponibilidade dos medicamentos Ozempic e Jardiance na assistência farmacêutica da rede pública de saúde. “O Ozempic e Jardiance, embora sejam medicamentos de grande importância para o tratamento de determinadas condições de saúde, não estão inclusos no escalonamento da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), o que significa que o fornecimento gratuito não está autorizado na assistência farmacêutica da rede pública de saúde”.
Pascoal revela que, em virtude dessas comercializações serem restritas à rede privada, a aquisição dos medicamentos fica sob responsabilidade exclusiva dos usuários que desejem utilizá-los. “Salienta-se que o objetivo primordial do Estado é garantir o acesso universal e igualitário a medicamentos essenciais oferecidos pelo sistema único de saúde, visando sempre a melhor utilização dos recursos disponíveis, motivo pelo qual o governo trabalha para aprimorar constantemente a assistência farmacêutica, no intuito de garantir o acesso aos medicamentos mais eficazes e seguros à população”, explica.
Katilene pede ainda que quem puder ajudar na aquisição dos medicamentos basta entrar em contato pelo número (68) 99204-3407 ou fazer doações por meio do Pix: (68) 99204-3407.
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