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Servidores municipais de Cobija bloqueiam pontes de acesso a Bolívia

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A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando – Bolívia, vive momentos de tensão e protesto quando os servidores municipais decidiram bloquear as pontes de acesso às cidades gêmeas brasileiras de Brasiléia e Epitaciolândia. O motivo para tal ação foi a reivindicação de direitos fundamentais, incluindo o pagamento de planos de saúde e benefícios atrasados.


Os servidores municipais de Cobija alegam que a prefeitura não tem cumprido suas obrigações em relação ao pagamento de planos de saúde, que são considerados obrigatórios de acordo com a legislação local. Esta questão é especialmente sensível, uma vez que na Bolívia não existe um Sistema Único de Saúde (SUS) gratuito, tornando o acesso a cuidados médicos extremamente dependente desses planos.

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Além disso, os servidores afirmam que estão com os benefícios atrasados há pelo menos quatro meses. Eles argumentam que recursos do governo federal boliviano foram alocados para o pagamento desses benefícios, mas a prefeitura está disposta a pagar apenas um mês de atraso, o que gerou grande insatisfação entre os trabalhadores públicos.


Diante da falta de resposta adequada por parte da prefeitura e da preocupação crescente com a situação de seus direitos e benefícios, os servidores decidiram tomar medidas drásticas. Na manhã desta quinta-feira, 7, eles bloquearam as pontes que ligam Cobija às cidades brasileiras vizinhas.


O bloqueio das pontes gerou impactos significativos, afetando a livre circulação de veículos e mercadorias entre as cidades fronteiriças. Isso chamou a atenção da comunidade local e das autoridades governamentais, levando a um aumento da pressão para uma solução rápida ser encontrada.


Diante do protesto e da pressão crescente, as autoridades municipais e estaduais de Cobija devem negociar com os representantes dos servidores. A situação tornou-se um ponto focal para o debate sobre os direitos dos trabalhadores e a responsabilidade do governo local em fornecer serviços essenciais.


Por O Alto Acre


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