A Justiça do Acre determinou que o advogado Osvaldo Coca Júnior, acusado pela ex-mulher de quebrar medida protetiva contra ela no último domingo, 3, irá utilizar tornozeleira eletrônica pelos próximos dois meses. A decisão foi proferida na terça-feira, 5, pela juíza Shirlei Menezes, da 1ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco.
Segundo Linda Blair, empresária e ex-mulher de Osvaldo Júnior, no último domingo, 3, o homem teria ido até sua residência e pedido para reatar o relacionamento, que há dois meses foi desfeito. “Ele invadiu minha casa, arrombou a porta dizendo que me amava, que queria voltar, mas falei que não”, disse a mulher. Insatisfeito com a resposta, o advogado teria pegado um notebook e outros objetos pessoais da vítima, puxando-a para o meio da rua, onde as agressões teriam evoluído até uma tentativa de atropelamento. “Tentou atropelar minha mãe também”, afirma Linda.
Na decisão que impôs o uso da tornozeleira ao advogado, a magistrada Shirlei Menezes enfatizou a necessidade de proteção à vítima ao determinar o uso da tornozeleira eletrônica, bem como a entrega de um botão do pânico para a empresária, durante o mesmo período. Também foram estabelecidos locais em que o advogado não pode se aproximar, incluindo 200 metros de distância da vítima. Qualquer descumprimento dessas medidas poderá resultar em prisão preventiva.
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