Primeiro vamos situar a deputada Michelle Melo (PDT): ela é uma mulher inteligente, acostumada a ser independente e a não dar satisfação dos seus atos, é uma médica, enfim, não é nenhuma porra-louca. Mas, não pode reclamar de ninguém da sua destituição da liderança do governo na ALEAC. Ela moldou este caminho, sua saída era uma crônica de dispensa anunciada. A um líder de governo cabe defender o governo. É a lógica. Se achar que estão havendo erros na gestão, a conversa a ser travada com setores do governo deve ser interna. Mas a Michelle fez exatamente o contrário, expôs publicamente as vísceras do governo do Gladson, com críticas duras a vários secretários do governo e suas medidas tomadas na gestão.
Fez o papel da oposição. Se ela imaginava que podia ser ao mesmo tempo, defensora e crítica do governo, avaliou mal. A sua destituição da função não se trata de uma perseguição por ser mulher. Isso não está na discussão. Nenhum governador aceitaria ter um líder na Assembleia Legislativa para tecer críticas publicamente à sua gestão. Se a deputada Michelle Melo (PDT) queria ter uma posição de independência como teve na sua brilhante atuação como vereadora de Rio Branco, não deveria jamais aceitar ser a líder do governo.
Não poderá acusar ninguém pela sua saída, mas somente à sua pessoa, às suas ações políticas. A função de ser líder do governo não comporta uma posição de servir a dois senhores, de defensora do governo e de crítica do governo. Com isso ficou isolada ao ponto de não receber nem a solidariedade dos seus companheiros de bancada e do próprio partido. Mas o mundo não acabou, ela segue o seu caminho e o governo segue o dele. Assim caminha a política. E ponto final.
FOI UMA AFRONTA
Pesou também para a saída da deputada Michelle Melo (PDT), suas entrevistas que aceitaria discutir ser vice na chapa do Marcus Alexandre (MDB) que disputará a PMRB. E ter comparecido à sua filiação no MDB. Isso foi interpretado pelo grupo governista da SEGOV como uma afronta política, já que o governo tem um nome trabalhando sua candidatura a prefeito, o secretário Alysson Bestene (PP). Tudo isso foi posto no mesmo caldeirão que a levou a perder a liderança do governo.
PORTAS ABERTAS
Para o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), ao tirar a deputada Michelle Melo (PDT) da liderança do governo, foi cometida uma violência por parte do Gladson. “Eu sou totalmente solidário à Michelle e o PCdoB gostaria de tê-la em nosso quadro”, disparou Edvaldo.
ADORA FICAR NO AR
Mal saiu de uma viagem aos EUA, o governador Gladson Cameli já engatou outra para Milão, na Itália. Das duas viagens não trará nada de proveitoso. O Gladson adora ficar no ar.
PARA VALER OU RETÓRICA?
Os Pastores evangélicos estão prometendo que a Marcha para Jesus não terá políticos e nem politicagens, como nas marchas anteriores. A conferir se é para valer ou retórica.
SAIU DE FININHO
O presidente do PDT, deputado e secretário de Agricultura, Luiz Tchê (PDT), não fez nenhum movimento solidário para a deputada Michelle Melo (PDT). Limitou-se a dizer que ela ficou mais tempo na liderança do governo que ele e que, ela trombou com os secretários, chancelando assim a decisão do governo de lhe tirar da função de líder.
NÃO TERÁ RESPALDO
A Michelle, dificilmente, vai receber solidariedade pública da base do governo. E, por um motivo simples: todos estão com dezenas de cargos no governo. E não querem perder.
GIGANTISMO DA MÁQUINA
O presidente Lula, ao invés de enxugar o governo, o tornou ainda mais gigante do que era. Já são 38 ministérios e novos estão engatilhados para serem criados, para abrigar membros do Centrão, formação que tanto o Lula repudiava na campanha. Foi tudo uma grande falácia.
MAIS UMA VEZ NO COMANDO
A vice-governadora Mailza Assis, com a ausência do Gladson, voltou a ocupar o posto de governadora. A Mailza é a vice que mais assumiu a cadeira do titular. E como o Gladson adora viajar, ela ainda assumirá mais vezes o comando. Vai treinando para 2026, quando deve virar governadora.
NÃO CREIO
O presidente nacional do REPUBLICANOS, Marcos Pereira, fez um convite formal por vídeo ao deputado Clodoaldo Rodrigues (REPUBLICANOS), para ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. Não creio que vá aceitar, pelo menos não deu nenhum sinal neste sentido.
MUITA MAIS QUE DEFESA
O novo líder do governo, deputado Manoel Moraes (PP) muito mais que fazer a defesa do governo, tem que buscar antes o diálogo com a oposição sobre temas polêmicos. Como fez o deputado Pedro Longo (PDT), quando era líder do governo.
MAIS PRESENTE
A primeira conduta que o novo líder do governo, deputado Manoel Moraes (PP) terá que mudar, é a de ficar muito tempo ausente das sessões. De um líder exige-se a assiduidade nas sessões.
VIRANDO PARANÓIA
A lamentação constante pela derrota de Bolsonaro virou uma paranoia entre os bolsonaristas. Não caíram ainda na real que perderam em uma eleição limpa. Tudo isso é porque acreditavam piamente que, os militares não deixariam o Lula assumir, e dariam um golpe militar. O golpe não veio e viraram viúvas da ditadura. Esperem a próxima eleição.
NADA ESTE ANO
Embora tudo indique no sentido de uma aliança entre PSD e MDB, no apoio à candidatura do Marcus Alexandre (MDB) à PMRB, o senador Sérgio Petecão (PSD) somente vai anunciar de forma oficial com quem o PSD ficará na eleição, em 2024.
BRINCANDO DE IMPEACHMENT
O Roberto Duarte (REPUBLICANOS) foi um bom deputado estadual e é combativo na Câmara Federal. Mas viaja na maionese quando defende o impeachment do presidente Lula, uma das muitas pautas malucas bolsonaristas que andam pela Câmara Federal.
CONVERSA COM O PARTIDO
O senador Sérgio Petecão (PSD) deve reunir na próxima semana o partido, para abrir uma discussão sobre o papel da sigla em 2024.
OPOSIÇÃO PODE SE UNIR
Já há conversas entre os grupos da ex-deputada Leila Galvão (MDB) e do prefeito Dêda\Deputada Maria Antônia (PP), para o lançamento de uma candidatura única para a prefeitura de Brasiléia, na eleição do próximo ano.
NÃO SEJAMOS INGÊNUOS
Não adianta se pensar que a decisão de tirar a deputada Michelle Melo (PDT) da liderança do governo, foi ato exclusivo do secretário Alysson Bestene (PP). Jamais convidaria alguém para ser líder sem uma ordem expressa do Gladson. Não sejamos ingênuos.
FRASE MARCANTE
“Dizer que um livro é moral ou imoral não faz sentido, um livro é bem ou mal escrito, apenas isso!”. Oscar Wilde.
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