Um grupo de 30 empreendedores está instalado na Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, fazendo a venda de alimentos, produtos de beleza, brinquedos educativos, plantas medicinais e decorativas, numa tentativa de ganhar o pão mas também de ocupar um espaço público que já foi um dos mais importantes da capital.
“Quem não arrisca, não petisca. Se nós não ocuparmos, aí é que a marginalidade toma de conta”, diz Neide Alves, organizadora da feira empreendedora. A Praça da Revolução, que já foi cartão postal da cidade, tem sido evitada pela população pelo grande número de pessoas em situação de rua que transitam, assediam e cometem furtos a comerciantes e clientes. Além disso, alguns dos principais atrativos da praça, que são fontes e espelhos de água, há anos não estão funcionando.
Para garantir a tranquilidade dos feirantes e da população, mesmo sendo o espaço, em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, foi necessário a contração de um segurança. “Tem que pagar segurança, não existe feira no centro sem segurança, porque já fomos roubadas. Eles chegam, pegam e vão embora”, disse a expositora Lili Dobs.
A feira acontece das 10 às 22 horas com opções diversas de comida, doces, roupas de brechó, artesanato, plantas e outros itens.
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