A edição especial no Bar do Vaz deste domingo, 27, é uma demonstração que o Acre pode se desenvolver e fugir da dependência do que é chamado de economia do contracheque. O jornalista Roberto Vaz recebeu para uma conversa o empresário Paulo Santoyo, da AcreAves e a Dom Porquito.
A conversa também foi uma homenagem ao empresário George Pinheiro, que morreu, aos 72 anos, na última quarta-feira, 23. “George foi uma das pessoas que me recebeu no Acre, que me orientou e ia pessoalmente ao Alto Acre me visitar. Foi um grande incentivador e é uma perda inestimável para o estado”, afirmou Santoyo.
O empresário comemora o grande momento da sua indústria de suínos no Acre. A Dom Porquito tem expandido sua atuação e já exporta para vários países. Nos últimos dias, recebeu autorização para exportar a carne suína para a República Dominicana. “Começamos exportando para países bons como Haiti, África e Bolívia, e apesar de serem bons, existem países que há um reconhecimento diferenciado em relação `a carne suína. Quando começamos a exportar para o Peru, a situação já mudou porque é um país com um reconhecimento diferente da carne, assim como é a República Dominicana. Nesses países, você consegue agregar um valor extra ao produto, e é isso que buscamos”, destaca.
Perguntado pelo jornalista Roberto Vaz sobre as parcerias, Santoyo destacou que sempre foi muito bem acolhido no Acre, que o sucesso é graças às parcerias. “O primeiro passo foi que o Acre fosse reconhecido como zona livre de aftosa e peste suína clássica Parabéns ao IDAF que faz um trabalho fantástico. Do setor político aos comerciantes, nosso projeto sempre foi muito bem aceito no Acre”, diz.
Mesmo assim, Paulo Santoyo conta que o convencimento dos produtores a entrarem na criação de suínos não foi fácil. “O convencimento foi de poucos, mas o sucesso desses poucos, faz com que hoje tenhamos cases de sucesso. Dos 45 produtores que começamos, 43 continuam na atividade e 40 duplicaram, triplicaram e até quadruplicaram sua produção. E eles contam suas histórias de sucesso. Deixo um interessado com um produtor 15 minutos e quando volto o convencimento já foi feito. Quando fazemos reuniões, sentimos o quanto a vida deles mudou. Quem chegava de carona, hoje chega no seu carro ou na sua moto. Isso é fantástico”, celebra.
O empresário celebra que em pouco tempo deve chegar ao patamar de 1,8 mil suínos abatidos por dia. “O universo de clientes é muito grande. Nossa meta sempre foi abater 1,8 mil suínos por dia. Com os mercados que vamos alcançar em breve, no Chile e na Colômbia chegaremos a esse número”, disse.
Santoyo destacou ainda a contratação e a formação de pessoas do próprio Acre nas indústrias. “Creio que apenas 10 pessoas de todos os nossos servidores não sejam acreanos e estou falando de cargos importantes. A nossa diretora financeira, por exemplo, começou como faxineira”, destaca.
O sucesso do empreendimento, de acordo com o empresário, é resultado do compromisso com a qualidade e também a localização geográfica. “A proximidade do Acre com o Peru faz com que eu concorra com vantagem em preço, qualidade e tempo de entrega. Uma carne americana chega 90 a 120 dias após congelada, nós chegamos com 7 dias no máximo, a carne chega do Peru mais fresca e isso faz toda a diferença”, explica.
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