A categoria ambiental federal está em mobilização nacional por valorização salarial e os servidores alegam 10 anos de abandono pelo governo. Nos últimos dias, ocorreram manifestações em Brasília e na última segunda-feira, 21, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, entregou à ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o pedido de reestruturação das carreiras.
“A luta é por reajuste. Nossa hashtag #10AnosDeAbandono reflete o problema. Nossos salários são muitíssimo menores do que os órgãos que trabalham parecido conosco, como a Polícia Federal e a Receita Federal. Queremos equiparação, no mínimo, com o salário da Agência Nacional de Águas (ANA), também muito maior que o nosso, sendo uma agência do mesmo Ministério”, explicou a presidente da Associação de Servidores do Ibama e do ICMBio no Acre, Roberta Graf.
“Estamos sempre dando o sangue para diminuir desmatamento, combater criminosos do garimpo, licenciando grandes obras (inclusive as do PAC), promovendo a sustentabilidade e qualidade de vida junto aos indígenas, seringueiros e agricultores familiares, protegendo e recuperando ecossistemas e espécies ameaçadas, entre outros, passando perigo na mata sem benefício algum. Até quanto à Lei de Indenização da Amazônia, o senador Petecão colocou várias carreiras, incluindo o Mapa, e não colocou a nossa”, acrescentou.
Roberta Graf destaca a importância da reestruturação da carreira, explicando que os Técnicos ganham cerca de metade do que ganham os Analistas, “um absurdo completo, diferente de outras carreiras”, reforça.
“Essas lutas são urgentes e estamos mobilizados, porque temos até 31 de agosto para ir ao Congresso Nacional. Quem puder nos ajudar, favor ver e compartilhar os materiais da nossa associação-mãe, a Ascema Nacional”, disse.
Ela também acrescenta que há muitos problemas relacionados à ocupação de chefia. Em deliberação do congresso de servidores há 6 anos foi recusada a situação de haver mais pessoas de fora ocupando chefias, principalmente nos cargos de CCE-13 para baixo. Ainda segundo ela, há problemas de indicação política no Ibama, por exemplo, no Amapá. Há também presença de pessoas de fora em 7 dos 9 cargos de livre provimento no ICMBio do Acre, que hoje tem 28 servidores concursados na ativa e em breve chegarão mais 7.
“Todos de grande qualificação, ou seja, não é cabível manter pessoas não concursadas em posições-chave, de alta complexidade e de acesso a dados e decisões sensíveis, em Instituto Federal. Precisamos nos tornar Carreira e órgãos de Estado, para acabar de vez com estas interferências, e para isso reforçamos o pleito da PEC nº 13 de 2022, em pauta no Senado”, ressaltou.
Por fim, Roberta Graf diz que há outros problemas a serem debatidos, como os desvios de função, a priorização de contratos temporários e terceirizados no ICMBio (ao invés de fazer mais concursos com muitas vagas).
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