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Carona de R$ 24 milhões para empresa do Maranhão recuperar escolas no interior do Acre prejudica empresa do estado, diz deputado

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Uma carona da secretaria estadual de Educação, Cultura e Esportes (SEE) no valor de R$ 24 milhões que contrata uma empresa do Maranhão para reforma de escolas no interior do Acre repercutiu na sessão desta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa do estado (Aleac).


O assunto foi levantado pelo deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) que mostrou documentos onde o governo pega a famosa carona em uma ata do estado nordestino para contratar a empresa. Conforme o parlamentar, a SEE não seguiu a orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e decidiu pegar a carona no lugar de adequar o edital.


“A SEE abriu o processo e o TCE detectou que a licitação tinha vícios e recomendou a adequação. O governo, que deveria consertar o erro e beneficiar as empresas locais, optou por pegar uma carona que vai beneficiar uma empresa do Maranhão”, disse.

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Edvaldo alegou que a carona traz prejuízos à economia acreana. “A gente recebe aqui representantes da indústria e do comércio reclamando que estão quebrados e aí vem o governo e pega carona. Empresa nenhuma vem do Maranhão para reformar escolas no interior do Acre, o que vão é sublocar e se acontecer algum problema essas pequenas empresas é que vão arcar com os prejuízos.É um desrespeito à economia local”, denunciou.


Eduardo Ribeiro pede suspensão da carona

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD), apesar de fazer parte da base do governo, pediu que a Mesa Diretora da Aleac encaminhe à Secretaria de Educação um ofício suspendendo a carona de R$ 24 milhões para a contratação da empresa maranhense. “Pedir que a Casa encaminhe esse pedido, não há fundamento jurídico, administrativo, político que justifique uma carona dessas. É um caso de resguardar o erário e essa carona só vai trazer malefícios à nossa sociedade”.


Quem voltou à Aleac foi a deputada Michelle Melo (PDT), líder do governo, que após uma semana fora do Acre em agenda em Brasília, também se posicionou e concordou que a carona seja suspensa. “Eu já ouvi do governador que ele é contrário à carona, que é preciso fazer a licitação. Não sei o que aconteceu, mas quando trazemos uma empresa de fora nós não beneficiamos as nossas empresas. O governador não quer carona”, disse.


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