O senador Sérgio Petecão (PSD), foto, decidiu que o seu partido somente vai definir em qual grupo vai se aliar para a disputa da prefeitura de Rio Branco, no próximo ano. Não descarta apoiar a candidatura do Marcus Alexandre, mas também tem ressalvado que não tem até aqui nenhum compromisso de apoio. Sobre o governador Gladson Cameli, ele tem reiterado que não teve com ele qualquer conversa sobre as eleições do próximo ano.
Petecão somente faz uma ressalva, a de que o único nome com o qual o PSD não estará no mesmo palanque, é o do prefeito Tião Bocalom. Quem foi designado pelo partido para abrir o calendário de conversas sobre alianças para apoiar um candidato à PMRB, é o presidente do diretório municipal, deputado Eduardo Ribeiro (PSD). Até 2024, o barco vai deslizar solto ao sabor da correnteza. O Petecão sabe que na política, o tempo é o senhor da razão.
MEDIDA ACERTADA
Numa aliança política, não se pode dar um passo em falso. O senador Sérgio Petecão (PSD) toma a medida acertada ao aguardar 2024, para ver com quem vai se aliar. Uma coisa é certa: tem que entrar numa canoa com quilha. Não pode se aliar com um candidato que se mostre inviável nas pesquisas, porque se fizer a aliança, ainda vão lhe colocar culpa pela derrota.
PERGUNTAR SE QUER
Um grupo dentro do PSD defende uma aliança com o grupo do governador Gladson, para apoiar o seu candidato a prefeito. Estão apostando no imponderável. Primeiro, é preciso saber se a aliança com o PSD interessa ao Gladson. Até aqui, ele não fez nenhum movimento neste sentido. O Petecão está correto ao ficar na dele, quem quiser o apoio do seu partido que o procure para conversar. O prato oferecido não tem valor.
RAIAS DIFERENTES
É natural que o senador Alan Rick (UB) e a vice-governadora Mailza Assis estejam correndo em raias diferentes, ambos estão de olho em uma candidatura ao governo em 2026, e dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Eles também disputam o nicho do voto evangélico.
DISPUTAVA O GOVERNO
Sobre o voto evangélico, numa dessas conversas sobre política, ouvi a seguinte frase de um deputado evangélico: “Se Pastor tivesse voto, seria candidato a governador”.
VERDADE CRUA
O deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS) foi pragmático na Audiência Pública, para discutir o desenvolvimento do Alto Acre, ao dizer que sem conter a violência e sem um parque energético que garanta a instalação de indústrias, não há como atrair grandes investidores. Verdade crua.
INICIATIVA PRIVADA
Verdade tem que ser dita. O que há em termos de empreendimentos na região do Alto Acre – são as empresas Dom Porquito e Acreaves – ambas, da iniciativa privada. A ponte do Anel Viário é uma obra do governo federal. Do governo do estado, para falar a verdade, não existe nenhum investimento de relevo.
PERGUNTA QUE NÃO CALA
O senador Márcio Bittar (UB) brada sempre em entrevistas que, quem manda no país e na Amazônia, são as ONGS. Digamos que ele esteja falando a verdade. E neste caso, vem a pergunta que não quer calar: o seu ídolo, Bolsonaro, de quem era próximo, teve quatro anos na presidência, por qual razão não pôs fim ao que denuncia? Só descobriu isso, no governo do Lula? Assim fica incoerente denunciar só agora esse poder (sic) das ONGS.
PARA NÃO VIRAR SILÊNCIO
A única voz que se levanta na Câmara Municipal de Rio Branco para fazer cobranças ao prefeito Tião Bocalom, é da vereadora Elzinha, o restante é só elogios. Não podia ser diferente, fora ela, os demais têm cargos na PMRB.
CORTE RASO
O governador Gladson Cameli prometeu em recente entrevista um corte raso nos gastos do governo até o fim do ano, para evitar atrasar o pagamento dos funcionários. Foi muito cargo de confiança nomeado por injunções políticas, e isso tinha que explodir uma hora.
SEM CHANCE
O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) viu com a entrada de Marcus Alexandre (MDB) em cena, seu sonho de disputar a PMRB, na eleição do próximo ano, se esvair igual a fumaça. Sem alianças partidárias, vencer uma eleição majoritária fica muito complicado. Jenilson sabe o que isso.
VAI CAIR NO ESQUECIMENTO
Houve toda essa movimentação política de protestos contra poucos voos e o alto preço das passagens para o Acre, mas de concreto não se conseguiu nada das autoridades federais da área. Daqui alguns dias tudo vai cair no esquecimento e ficará o dito pelo não dito.
NEM O DEVER DE CASA
A classe política não conseguiu nem fazer o dever de casa, que era de unir toda a bancada federal em torno do problema. Ficou cada um para seu lado, como se essa fosse uma questão ideológica.
CAVALO PARAGUAIO
Não falou nada sobre o assunto, mas se sabe que o ex-deputado Ney Amorim (PODEMOS) sonha em ser o candidato do Palácio Rio Branco à PMRB. Tem que medir os passos. Vem de duas derrotas seguidas para o Senado. Se perder a terceira, pode pedir música no fantástico e levar a fama de cavalo paraguaio, que arranca na largada, mas perde a corrida.
CÂMARA FEDERAL
Ser candidato a deputado federal na eleição de 2026. Essa é a meta política do deputado Pedro Longo (PDT), um dos bons nomes da atual legislatura da ALEAC.
OLHANDO PARA 2026
O deputado Nicolau Junior (PP), se quiser mesmo disputar o governo como sonha, terá que viabilizar seu nome sem esperar pela ajuda do governador Gladson Cameli. Quem vai estar sentada na máquina estatal na eleição de 2026, é a vice-governadora Mailza Assis. Que também foca no cargo. O Gladson vai tratar da sua candidatura ao Senado.
TENDÊNCIA NATURAL
A única prefeitura que restou ao PT, foi a de Xapuri. O prefeito Bira Vasconcelos, que resistiu à cooptação pelo governo, não tem um nome forte no PT para disputar a sua sucessão. Isso pode levar o PT a não ter nenhuma prefeitura após a eleição do próximo ano.
ATÉ HOJE
Há uma indagação, até hoje, por qual motivo o Jorge Viana (PT) disputou o governo, mesmo sabendo que todas as pesquisas lhe eram desfavoráveis. Podia ser, hoje, um deputado federal.
BAZÓFIA DA GASOLINA
O Lula teceu ironias na campanha sobre o fato do preço da gasolina estar alto, com o país sendo um grande produtor de petróleo. Pois bem, ganhou e os preços dos combustíveis continuam disparados. Fez bazófia do Bolsonaro, mas não difere dele, porque os preços não baixaram. Neste quesito, são farinha do mesmo saco.
OS MESMOS
Se fez o maior alarde que o Acre daria um salto no agronegócio. Não deu. Os maiores produtores de soja e milho são os mesmos de antes do Gladson assumir o governo. Estamos longe, bem longe do estado ser exemplo para o agronegócio.
FRASE MARCANTE
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