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Autoridades se comprometem a buscar regularização fundiária e cursos profissionalizantes para desenvolver economia no Alto Acre

Por
Saimo Martins

FOTO: SÉRGIO VALE/ac24horas


A audiência pública que foi realizada no município de Epitaciolândia, interior do Acre, nesta sexta-feira, 18, trouxe muitas reivindicações e culminou em alguns encaminhamentos, como, por exemplo, a necessidade de buscar junto ao governo federal e do Estado, a regularização fundiária, — facilitando a abertura de crédito aos produtores e empresários.


O vice-presidente da Aleac, deputado Pedro Longo, entregou no evento um estudo apontando os caminhos para a região do Alto Acre, que passa pela regularização fundiária. “Este documento já está pronto com as principais demandas da região”, garantiu.



O prefeito de Epitaciolândia, anfitrião do evento, Sérgio Lopes, parabenizou a Assembleia Legislativa pela realização da audiência e defendeu o desenvolvimento da região. “Precisamos de políticas públicas voltadas ao crescimento econômico”, disse.


Já o empresário Paulo Santoyo, representante da Dom Porquito e Acreaves, garantiu que a região tem um grande potencial econômico de investimentos, porém, cobrou das autoridades presentes políticas voltadas incentivar o homem do campo a produzir, propiciando a regularização fundiária, abertura de crédito e capacitação dos jovens. “Temos um produtor que quer produzir e não tem regularização fundiária, de alguma forma temos que criar um fundo de aval e posterior criar a regularização fundiária. O crescimento está aqui. Não precisa regularizar a área inteira, apenas onde a gente pode produzir”, explicou.



Fernanda Hassem, prefeita de Brasiléia, disse que o sentimento é de gratidão pela discussão do tema proposto pela Assembleia Legislativa. Segundo ela, é necessário políticas públicas para fortalecer o crescimento econômico. “Temos uma região de fronteira que traz benefícios e alertas, temos problemas de segurança pública, todos os dias um comerciante é assaltado. Temos desafios na agricultura familiar e todos os gestores da região passam por isso”, explicou, cobrando apoio das autoridades.



A prefeita também solicitou que a obra do Anel Viário seja retomada. “O silêncio da obra é ensurdecedor, precisamos saber de datas. Precisamos do trabalho dos parlamentares federais”.


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Gonzaga, garantiu também que dará prosseguimento às reivindicações dos gestores da região, como, por exemplo, a retomada da obra do Anel Viário que será cobrado ao governo. “Vamos trabalhar para resolver todas. Sabemos o tanto que o Anel Viário é importante. Essa região será um corredor de exportação”, ressaltou.



A reitora da Universidade Federal do Acre (UFAC), Guida Aquino, comemorou os investimentos do governo federal na região do Alto Acre – como parte do desenvolvimento econômico. “A educação nos últimos 4 anos a gente teve um afastamento do governo federal e agora agradeço ao presidente Lula que colocou R$ 70 milhões para retomar as obras na região do Alto Acre”, avaliou.


O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano, defendeu no encontro que seja solucionado os gargalos da região, como a crise energética. “Pescamos melhorar aqui tbm o acesso à internet e a capacitação dos jovens na região”, ressaltou.



O economista Orlando Sabino fez um rápido panorama sobre a economia da Regional do Acre. Durante a apresentação, o professor apontou os problemas que segundo ele, precisam ser equacionados para elevar o potencial econômico da região. “Temos uma potencialidade diferenciada nesta região, nos chama a atenção o crescimento dela. Mas, temos também problemas que precisam ser solucionados. A ideia é que a Assembleia, junto com a bancada federal, trabalhe para que esses problemas sejam equacionados. O Acre já está dando um passo muito importante ao reconhecer o Alto Acre como um dos grandes nichos econômicos do Estado”, frisou o economista.


Participaram do evento, representantes do Tribunal de Justiça; Ministério Público; Tribunal de Contas do Estado; de entidades empresariais/comerciais como Fecomércio, Acisa, Fieac, Sebrae e de entidades rurais; Federação, sindicatos e de diversos outros setores ligados aos interesses econômicos.


FOTOS: SÉRGIO VALE/ac24horas


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Saimo Martins

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