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Moradores de invasão no Irineu Serra rejeitam acordo e prometem resistência

FOTO: JARDY LOPES/ac24horas


Oficiais de justiça que dão cumprimento ao mandado de reintegração de posse na invasão Terra Prometida, onde mais 500 famílias ocupam 3 hectares de terra no bairro Irineu Serra, tentaram dialogar populares explicando que a assistência social deve alocar os moradores no Parque de Exposições, e após um cadastramento, três meses de aluguel social será oferecido. Em uma investigação social posterior, os moradores considerados em situação de vulnerabilidade social irão receber aluguel social por três anos, que pode ser prorrogado.


Em uma pequena assembleia que aconteceu em uma das entradas da invasão, que está bloqueada com pneus e entulhos, os moradores decidiram resistir porque uma saída pacífica está condicionada à garantia de moradia fixa, e não de locação. Eles entendem que o aluguel social não satisfaz a necessidade das famílias devido às questões burocráticas envolvidas no processo e dificuldade de encontrar locatários dispostos a trabalhar com os valores fornecidos.


A situação continua tensa no local. Às 7h40, uma comitiva de dezenas de policiais militares, civis, bombeiros, socorristas, e oficiais de justiça, chegaram na Estrada do Irineu Serra e foram recebidos com uma corrente humana que cercou um dos acessos à invasão.


Mais cedo, policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar fecharam os 5 acessos à invasão, com o argumento de impedir reforços de civis ao movimento. No entanto, minutos depois, profissionais de imprensa da TV5 e TV Gazeta foram barrados, tiveram que acessar a ocupação pela invasão.


Policiais aguardam ordens para agir, enquanto bombeiros receberam coletes balísticos. Uma corrente humana está posta em ao menos uma das entradas da invasão.


Mais informações a qualquer momento.


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