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Mãe de adolescente assassinado em ônibus é uma das moradoras da invasão

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A senhora Mirla Patrícia, mãe do adolescente Adriano Barros Cataiana, de 15 anos, que foi assassinado dentro de um ônibus em Rio Branco, em julho deste ano, foi uma das pessoas que tiveram a casa derrubada na invasão Terra Prometida após forças de segurança cumprirem mandado expedido pelo juiz Anastácio Menezes, a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que ordenou a retirada das mais de 500 famílias de um terreno público no Irineu Serra.


“Proteção para o meu filho, uma criança que ia para a escola e foi assassinado dentro de um ônibus público, eles [as forças de segurança] não deram. Nós precisamos de moradia. A maior lembrança que eu tinha do meu filho era ele limpando esse terreno, com tanto gosto, pra me tirar do aluguel. Ele deixou isso pra mim e o governo vai tirar. Ainda estou no luto do meu filho, fez apenas um mês que perdi meu filho e agora perco minha casa”, lamentou Mirla enquanto chorava.


Os outros filhos de Mirla, que moravam com ela na invasão, tiveram que sair correndo enquanto policiais disparavam bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borrachas na multidão que tentava impedir o cumprimento do mandado.

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Segundo a Secretaria de Assistência Social do Acre, os moradores da ocupação que não tiverem para onde ir passarão por um cadastramento inicial e terão direito ao aluguel social por três meses. Após uma investigação social, aqueles que se encaixam nos requisitos do programa terão o prazo de aluguel ampliado para até três anos.


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