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Após confronto, tiros e bombas, polícia ocupa invasão no Irineu Serra e destrói casas

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FOTOS: JARDY  LOPES/ac24horas


Após confronto com as polícias militar e civil, moradores da invasão Terra Prometida começaram a retirar móveis de suas residências. Com o apoio de trabalhadores e caminhões da Prefeitura de Rio Branco, as famílias que não tem para onde ir após o cumprimento de reintegração de posse, com seus respectivos bens, serão levados ao Parque de Exposições Wildy Viana. Lá, eles passarão por um cadastramento inicial e terão direito ao aluguel social por três meses. Após investigação social, aqueles que se encaixam nos requisitos do programa terão o prazo de aluguel ampliado para até três anos.


As mais de 500 famílias da invasão Terra Prometida, que ocupavam 3 hectares de uma área do Estado há quase 2 anos, não aceitaram deixar o local pacificamente e confrontaram agentes de segurança que cumpriam o mandado expedido pelo juiz Anastácio Menezes, a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que ordenou a retirada das famílias e de suas respectivas posses, incluindo a derrubada das casas construídas ilegalmente.

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Enquanto dezenas de policiais escoltavam tratores até a entrada da invasão, uma multidão formou um cordão de isolamento humano, tentando impedir o progresso da PM, que por sua vez, reagiu com spray de pimenta, atingindo ao mesmo tempo que adultos, também crianças e idosos, deixando a multidão enfurecida. Ao menos três homens foram presos.


A partir daí, policiais militares passaram a agir com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha. Uma correria de adultos, crianças, idosos, jovens, e policiais, tornou o ambiente um caos. Policiais corriam na multidão com armas na mão, em perseguição a suspeitos de jogar pedras na corporação. Policiais a bordo do helicóptero da Secretaria de Estado e Segurança Pública também disparavam bombas de gás, que atingiu também a imprensa.



Após muita correria, a população se dispersou. Por volta das 11h, alguns moradores já retiravam seus pertences de casa e policiais escoltavam trabalhadores da prefeitura que auxiliavam na mudança. A Energisa também deslocou ao menos três viaturas para fazer a interrupção da energia.


Neste momento, a situação é tranquila e as forças de segurança acompanham a desmobilização dos moradores.



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