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Moradores da invasão Terra Prometida continuam fechando ruas da capital

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A manifestação de moradores da invasão Terra Prometida, que ocupa 30 hectares de uma Área de Proteção Ambiental no Irineu Serra, em Rio Branco, continua no centro da cidade. Os cerca de 200 manifestantes que chegaram pela manhã em frente ao Palácio do Governo, desceram em direção ao Terminal Central, no cruzamento entre a Av. Ceará e Rua Benjamin Constant, onde permaneceram até as 14:00h. Depois, a manifestação foi mobilizada para a Av. Ceará na esquina com a Av. Getúlio Vargas. Ainda nesta tarde, por volta das 15:30, a manifestação voltou a acontecer em frente ao Terminal Central.


A situação da ocupação na invasão Terra Prometida se agravou depois que o governador Gladson Cameli, supostamente, teria se comprometido a não retirar os invasores, o que teria dado segurança para mais famílias terem se instalado na localidade: “ele nos deu a palavra dele, nos garantiu que ficaríamos lá. Agora estamos sendo coagidos, a polícia fica lá dia e noite. Conseguimos com muito esforço pagar uma máquina para fazer algumas ruas, mas recebemos uma ordem de despejo. Para onde vamos? Somos 500 pessoas que não tem para onde ir. São crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência”, disse Jéssica Barbosa, moradora da invasão.


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Michael Mendes da Cruz, que também é morador da invasão, afirmou que as supostas promessas do governador do estado deram respaldo para as famílias continuarem ocupando o local: “ele disse que ia deixar a gente lá, ou que ia fazer um conjunto habitacional para morarmos lá, mas nada aconteceu”, afirma.


Os protestantes pedem a anulação de uma ordem de despejo que teria data marcada para o cumprimento na próxima segunda-feira, 21, ou a realocação das mais de 500 famílias para um local seguro.


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