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Após deflação, inflação em Rio Branco sobe a 0,31% no mês de julho

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A inflação em Rio Branco retomou força após deflação (-0,50%) em junho, chegando a 0,31% em julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feria (11) pelo IBGE.


Com a nova alta, a inflação acumulada em Rio Branco é de 2,42% em 2023. Em doze meses, o acumulado é de 3,90%, entre os sete maiores do País quando se compara a soma de um ano de inflação.


No País, o IPCA foi de 0,12% em julho, 0,20 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de junho (-0,08%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 3,99%, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a variação havia sido de -0,68%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em julho. O maior impacto (0,31 p.p) e a maior variação (1,50%) vieram de Transportes. No lado das quedas, destacam-se os grupos Habitação (-1,01% e -0,16 p.p.) e Alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,24% de Vestuário e o 0,38% de Despesas pessoais.


No grupo dos transportes, que registrou inflação média de 1,50%, o resultado foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços da gasolina (4,75%), subitem com a maior contribuição individual (0,23 p.p.) no índice do mês. Em relação aos demais combustíveis (4,15%), foram registradas altas no gás veicular (3,84%) e no etanol (1,57%), enquanto o óleo diesel caiu 1,37%. As altas da passagem aérea (4,97%) e do automóvel novo (1,65%) também contribuíram para o resultado do grupo.


Ainda em transportes, cabe destacar a alta do pedágio (2,44%), devido a reajustes aplicados em diversas praças em São Paulo (3,24%), a partir de 1º de julho. O resultado do subitem táxi (0,09%) decorre do reajuste de 20,19% em Fortaleza (3,37%), a partir de 24 de julho. A queda de 2,40% de ônibus urbano foi influenciada pelo reajuste de -25,00% nas tarifas em Belo Horizonte (-17,50%), a partir de 8 de julho. Em ônibus intermunicipal (0,23%), houve reajuste de 7,24% em Recife (2,08%), a partir de 10 de julho.


A queda do grupo alimentação e bebidas (-0,46%) deve-se, principalmente, à redução nos preços da alimentação no domicílio (-0,72%), que já haviam recuado em junho (-1,07%). Destacam-se as quedas do feijão-carioca (-9,24%), do óleo de soja (-4,77%), do frango em pedaços (-2,64%), das carnes (-2,14%) e do leite longa vida (-1,86%). No lado das altas, as frutas (1,91%) subiram de preço, com destaque para a banana-prata (4,44%) e para o mamão (3,25%).


A alimentação fora do domicílio (0,21%) desacelerou em relação a junho (0,46%), em virtude das altas menos intensas do lanche (0,49%) e da refeição (0,15%). Em junho, as variações desses subitens haviam sido de 0,68% e 0,35%, respectivamente.


No grupo habitação (-1,01%), a maior contribuição (-0,16 p.p.) veio da energia elétrica residencial(-3,89%), por conta da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de julho. Reajustes foram aplicados em três áreas de abrangência do índice: de 2,92% em uma das concessionárias pesquisadas em Porto Alegre (-4,51%), a partir de 19 de junho; de -1,13% em uma das concessionárias pesquisadas em São Paulo (-5,54%), a partir de 04 de julho; e de 10,66% em Curitiba (3,53%), a partir de 24 de junho.


Ainda em habitação, a taxa de água e esgoto (0,18%) registrou alta por conta do reajuste de 3,45% em uma das concessionárias pesquisadas em Porto Alegre (1,60%), aplicado a partir de 1º de julho.


No que concerne aos índices regionais, treze das dezesseis áreas apresentaram alta em julho. A maior variação foi em Porto Alegre (0,53%), em função da alta do preço da gasolina (6,98%). Já a menor variação foi registrada em Belo Horizonte (-0,16%), influenciada pelas quedas de 17,50% em ônibus urbano e de 4,30% na energia elétrica residencial.


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