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Pastor que ocupa cargo de secretário diz que Sinteac age de maneira irresponsável e inconveniente

Por
Whidy Melo

O secretário adjunto de educação de Rio Branco, José Paulo de Paula Machado, disse que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, SINTEAC, agiu sem o bom senso ao seduzir servidores de apoio da rede municipal de educação a uma greve que, segundo ele, paralisou de forma ilegal, irresponsável e inconveniente, cerca de 20 escolas e creches na capital, prejudicando crianças e aos pais, que possivelmente tiveram que deixar de trabalhar para assistir os filhos em casa. “Poderiam ter outro resultado se tivessem paciência e aguardado a valorização devida”, completou. A fala ocorreu durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 10, no auditório da Secretaria de Gestão Administrativa.


Na avaliação de José Paulo, embora já tenham acontecido ao menos 5 reuniões com uma comissão formada pelos manifestantes, que inclui o SINTEAC, as exigências tem sido “radicais e irredutíveis”, demonstrando uma falta de vontade de resolver a questão. “Mas já deixamos claro à população e à imprensa, que o município de Rio Branco não vai fazer qualquer implementação remuneratória no ano de 2023, a não ser as que já foram pactuadas, inclusive com estes servidores, que já tiveram implementações em janeiro”, completou o secretário municipal de Gestão Administrativa (SMGA), Jonathan Santiago.


Segundo o secretário adjunto de educação de Rio Branco, cai no colo dos manifestantes e do sindicato a conta do prejuízo social causado em decorrência da greve. “Poderiam ter nos poupado desse prejuízo que vem ocorrendo às famílias. Se eles tivessem [sic] trabalhado ao invés de grevar de modo radical, os prejuízos não teriam acontecido. Não tenho dúvidas que as famílias tiveram prejuízo. Foram dias de trabalho perdidos em função disso, crianças que deixaram de desenvolver aprendizado, quando entendemos que esse movimento de greve não é razoável. Isso já ficou bem claro. Mas esse prejuízo não é nas negociações, porque comparecemos a todas, mas a cada reunião o sindicato apresentava uma pauta diferente, acrescentavam quesitos, e isso está provado em documentos. Na última, apresentavam uma lista de petições que chegam ao absurdo. E aí devemos cobrar a quem? Porque o gestor tem feito o possível, mas temos que cobrar o sindicato que de modo irresponsável tem feito essa paralisação irresponsável e inconveniente”, finalizou.


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Whidy Melo

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