Tendo como um dos seus articuladores o senador Márcio Bittar (UB), com o apoio do PL, União Brasil e REPUBLICANOS, está em curso a “Operação Abafa”, que tem como sua primeira etapa fazer do deputado federal Ulysses Araújo (UB) o próximo prefeito de Rio Branco. A articulação tem o aval do senador Alan Rick (UB) e do deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS). Na empreitada seriam rejeitados todos os partidos de esquerda, e o PP se quiser entrar na aliança não indicaria a cabeça da chapa. Com a prefeitura em mãos, o grupo partiria para fortalecer a candidatura do senador Alan Rick (UB) ao governo em 2026. E com isso enfraqueceria uma tentativa da vice-governadora Mailza Assis de disputar o governo, já que o PP não contaria mais com o comando da prefeitura de Rio Branco. Nessa estratégia falta apenas o componente mais importante: combinarem com o eleitorado para eleger o deputado federal Ulysses Araújo (UB) a prefeito de Rio Branco na eleição do próximo ano.
FORA DE COGITAÇÃO
Consultei ontem fonte importante do PP, que me garantiu ser questão fechada dentro do partido ter candidato próprio a prefeito de Rio Branco, com a opção no diretório municipal sendo o secretário Alysson Bestene (PP), que tem o aval palaciano. Com isso, ficaria descartada uma aliança para apoiar o deputado federal Ulysses Araújo (UB) à PMRB.
ESTÁ EM SUAS MÃOS
Ser candidato a prefeito de Rio Branco pelo PP está apenas nas mãos do secretário Alysson Bestene (PP) para tornar seu nome mais popular, aparecer bem nas pesquisas, e solidificar a sua candidatura. Tem que decolar nas pesquisas para quebrar qualquer resistência ao seu nome.
MEU PIRÃO PRIMEIRO
O senador Márcio Bittar (UB) saiu destroçado, eleitoralmente, da última disputa do governo. Essa sua nova estratégia em colar numa candidatura do senador Alan Rick (UB) ao governo, é para buscar fortalecer o seu nome para a disputa de uma das duas vagas do Senado, em 2026.
CAUTELA E PONDERAÇÃO
O presidente do diretório municipal do PSD, deputado Eduardo Ribeiro, tem que ter muita cautela e prudência antes de optar por uma aliança com um dos candidatos a prefeito na capital. Não comporta a birra nessa decisão, mas o bom senso de que uma má escolha e uma derrota nas urnas do candidato escolhido, atinge por tabela a aspiração do senador Sérgio Petecão (PSD) por mais um mandato em 2026.
CAVEIRA DE BURRO
Com pouco tempo na direção da Fundação Cultural, o presidente Minoru Kinpara conseguiu desenterrar a caveira de burro que entravava o andamento da obra do museu, e conseguiu inaugurar. E ficou bonito.
NÃO ESTÁ SENDO UM DESASTRE
A administração do prefeito Tião Bocalom não está sendo um desastre, como apregoam alguns políticos. Está com obras nas ruas e a cidade está limpa. O seu problema é que o seu nome ainda não conseguiu cair na simpatia popular como um todo, é simpático em apenas alguns segmentos. Só precisa só ser mais afável, pode-se dizer um “não” sem ser de uma forma rude. Dialogar com
as categorias, é inerente à gestão.
DUAS SITUAÇÕES
Cruzeiro do Sul, passa por dois enfoques políticos: se a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) – não houve a declaração oficial do MDB- for candidata a prefeita, a disputa fica dura para o prefeito Zequinha (PP). Não sendo a Jéssica candidata, a oposição não tem um nome forte e a reeleição do Zequinha fica facilitada.
DEPENDÊNCIA JURÍDICA
A candidatura do prefeito de Rodrigues Alves, Jailson Amorim (PSD), está condicionada a uma consulta jurídica, porque como vice teria assinado documentos na ausência do falecido prefeito. Jailson era vice-prefeito. Se puder, será um forte candidato. Foi o único prefeito que ficou fiel à candidatura a governador do senador Sérgio Petecão (PSD).
APOIO INSTITUCIONAL
Podem apostar que não vão errar. O apoio do Gladson Cameli aos seus candidatos a prefeito será apenas institucional. Participar de uma reunião, comício, caminhada, jamais, abrir os cofres do estado. Ninguém mais do que ele quer se preservar juridicamente.
ORGULHO FERIDO
Podem até negar, mas os principais dirigentes do PT estão com orgulho ferido de ver o Marcus Alexandre – uma das suas principais estrelas – deixar o partido para disputar a prefeitura de Rio Branco por uma sigla que sempre foi adversária, o MDB.
SEMPRE ADVERSÁRIAS
O MDB e o PT, no estado, sempre foram agremiações políticas adversárias. Nem durante o auge da Frente Popular do Acre, o PT conseguiu cooptar o apoio do MDB.
JÁ VI CARNE ESTRAGAR
O deputado Manoel Moraes (PP) dá como certo que fará o futuro prefeito de Xapuri, com folga de votos. Já vi carne de churrasco no espeto por conta de comemoração antecipada de uma vitória, estragar.
NÃO VÃO RESOLVER NADA
É um ato de boa vontade. Mas soa como inócua essa união dos deputados estaduais para tentar aumentar o número de voos e baixar o preço das passagens aéreas para o Acre. Os dois pontos são questão de mercado, preço do combustível, lucro, impostos, e só quem teria condições de fazer uma negociação desse tipo é o governo federal, e assim mesmo fazendo concessões. Mas, num ponto os deputados estão com razão, é uma vergonha a malha viária para o estado. No máximo, podem protestar.
ACABA COM O PUXA-ENCOLHE
Está torrando o saco essa indefinição sobre a filiação do ex-prefeito Marcus Alexandre no MDB. Chegou a hora de parar com esse discurso de bêbado para Delegado, todo mundo já sabe que vai para o MDB. Acaba logo com isso. A vida segue e o mundo não vai acabar.
NÃO DEVE SER DE IMEDIATO
Caso se confirme a especulação política de que o Marcus Alexandre pode se filiar esta semana no MDB, num ato em Brasília, o PSD vai começar a mexer as suas pedras no tabuleiro político. Apoiar a reeleição do Bocalom, jamais! Do deputado federal Ulysses Araújo (UB), é improvável pela questão ideológica. Não restarão muitas opções para uma aliança: Alysson Bestene ou com o próprio Marcus Alexandre, ainda que seja arranhando pela goela.
BOAS MÃOS
O Procurador Danilo Lovisaro conduziu de forma transparente o MP, durante seu mandato no comando da instituição. Sua recondução seria um ato de reconhecimento no que está dando certo.
VI ESSE FILME
Foi festejada na última eleição para prefeito de Sena Madureira, uma aliança de grupos políticos tida como capaz de derrotar o Mazinho. Se elegeu e muito bem para o segundo mandato. Agora, vejo o mesmo enredo com outros personagens. Não vou me admirar se o Mazinho colocar todos na balsa, no próximo ano.
PRIMEIRA PEDRA
Quase todas as lideranças que estão hoje no PT não podem atirar a primeira pedra no partido. E, por um motivo simples: passaram pela FPA, comandada pelo PT. E naquela época tudo estava às mil maravilhas.