Numa edição extra do Diário Oficial do Estado publicada no final da tarde desta sexta-feira, 4, o governador Gladson Cameli resolver demitir o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária, Glauber Feitoza Maia, e o diretorar executivo operacional Marcelo Lopes da Silva.
As exonerações ocorrem uma semana depois a rebelião orquestrada por detentos ligados ao Comando Vermelho que se rebelaram no Presídio Antonio Amaro e mataram as cinco principais lideranças da facção rival Bonde dos 13.
Para o ocupar os lugares de Glauber e Marcelo, o Palácio Rio Branco escalou Alexandre Nascimento de Souza, para presidir o Iapen, e Tiênio Rodrigues da Costa.
Os agora ex-chefes do Iapen eram indicações do deputado estadual Arlenilson Cunha (PL), que teve a sua órbita de influência dentro do Iapen fragilizada após o massacre que culminou em mortes. Glauber teria sido o principal motivo para que o então secretário de segurança, Paulo Cézar dos Santos, deixasse o comando da Sejusp por ter pedido a saída dele no segundo governo de Cameli. Como não foi atendido, Paulo abriu mão da segurança pública e hoje é lotado no gabinete do deputado federal Coronel Ulysses, em Brasília.
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