Não é preciso ser nenhum expert em política para se chegar a conclusão de que a vice-governadora Mailza Assis foca toda a sua ação na gestão para popularizar o seu nome, e disputar o governo em 2026. Tem ido participar de atos políticos do governo na distante Marechal Thaumaturgo, no Juruá, ao outro extremo de Assis Brasil. Até nos locais mais inóspitos, subindo e descendo os barrancos dos rios do interior, se faz presente.
Evangélica radical, Mailza tem sido orientada a não centrar as suas ações políticas somente a esse nicho, que não tem votos suficientes para eleger um governador. E o voto evangélico, é mais quebrado do que arroz de terceira. Se de fato quer ser candidata, tem que ser plural em suas ações. E laica na sua conduta. O que deve mais lhe motivar é que em 2026 estará sentada na cadeira de governadora, com a máquina estatal na mão. O Gladson se afastará para disputar o Senado. A Mailza pode até negar de público, mas a sua meta mesmo é popularizar o seu nome para ser candidata ao governo em 2026.
Tenho boas fontes que reforçam essa hipótese. Se vai conseguir ser uma candidatura competitiva, está longe para se afirmar, e terá que combinar com o eleitor. Tem ao seu favor o tempo. Que pode ser a favor ou contra.
ASSUNTO POLÊMICO
Esse é um assunto que não deve ser analisado pelo lado religioso, mas dentro de um contexto social e de saúde pública. Quatro votos no STF já foram favoráveis a não punir quem for flagrado com pequena quantidade de maconha para consumo. Isso vai gerar um grande debate. A tendência é a aprovação e a regulamentação pelos demais ministros do STF.
FIQUEM SABENDO
O Gladson será candidato ao Senado em 2026. E terá que se afastar do mandato. Quem tiver brigando ou peitando a vice-governadora Mailza Assis, fique sabendo desde já que está brigando com a futura governadora, porque é ela que terminará este segundo mandato à frente da máquina estatal. Lembrem-se sempre disso. Na eleição de 2026 quem estará sentada na cadeira governamental, após o afastamento do Gladson, é ela.
COMANDANTE DAS DISCUSSÕES
Foi sensata a decisão do PSD de que de agora em diante somente quem fala pelo partido sobre o assunto sucessão municipal e alianças, será o presidente do diretório municipal, Eduardo Ribeiro (PSD). Já teve a primeira conversa com o Marcus Alexandre e terá com os demais candidatos. Havendo uma única ressalva, com o prefeito Tião Bocalom o PSD não senta nem para tomar café.
QUE ME PROCURE
O senador Sérgio Petecão (PSD) encontrou na EXPOACRE com o secretário e aspirante a ser candidato a prefeito da capital, Alysson Bestene, e ouviu dele que após o encerramento da EXPO, o Gladson quer conversar com ele. Escutou uma resposta pragmática: – ele tem meu telefone, se quiser conversar me ligue. Em suma: – não vai correr atrás do Gladson para uma composição política em 2024.
O APRESSADO COME CRU
Tenho notado uma correria de pré-candidatos a prefeito de Rio Branco por composições. Isso é assunto para o próximo ano, não se sabe nem quais serão de fato os candidatos à PMRB.
PSB FECHADO EM COPAS
O PSB ainda não bateu o martelo que apoiará uma candidatura do ex-prefeito Marcus Alexandre à PMRB, é o que tem dito o presidente da executiva regional do partido, César Messias.
NÃO TEM ALTERNATIVA
Uma coisa é certa, o PSB não tem estrutura para sair com uma candidatura isolada à PMRB. O máximo que pode conseguir é emplacar o ex-deputado Jenilson Leite como o vice do Marcus Alexandre.
MESMO ESTRELISMO
Pelo que li, a Jamaica não teve um terço dos recursos que teve a seleção brasileira para montar a sua seleção, e tirou a vaga da seleção nacional feminina com a garra. Jogo de futebol, não se ganha com estrelismo como estava posando a seleção brasileira.
TUCANO NANICO
Ninguém é candidato a prefeito de si mesmo, tem que ter amplas alianças, se quiser ter chance em uma disputa da PMRB. O Minoru Kinpara é um nome qualificado, mas está num partido que virou nanico, o PSDB. Que não tem estrutura. Sua candidatura só seria viável num amplo leque de alianças. Sem isso seria apenas fazer figuração. Ele não é tolo, sabe disso.
SEM CHANCE
Perguntei ontem a um alto integrante do PP, se havia chance do partido não ter candidato próprio a prefeito de Rio Branco, e a resposta foi curta e grossa: “Chance zero”.
PRIMEIRO ENTRAVE
O entrave principal é que a presidente do diretório municipal do PP, deputada federal Socorro Neri – que vai comandar a eleição de prefeito – é adversária ferrenha do Minoru Kinpara. E o PP não quer ser puxadinho do PSDB, um partido que não tem deputado federal, senador, prefeitos, e apenas o deputado Luiz Gonzaga (PSDB). na ALEAC.
BANHO DE SAL GROSSO
O fato de querer impor a sua vontade deixou o deputado Emerson Jarude (NOVO), numa camisa de força na ALEAC. Não conseguiu ser o líder do MDB; foi rifado em ser candidato a prefeito pelo MDB; e agora perdeu até a vaga que tinha na Comissão de Constituição e Justiça da ALEAC. E ficou com um tempo mínimo de tribuna. Precisa tomar um banho com sal grosso.
MOSTRANDO QUEM MANDA
O ex-deputado Fagner Felipe (REPUBLICANOS) tentou um acerto para o deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS) se afastar do mandato para ele assumir, e não deu certo. Foi nomeado diretor da Secretaria de Ação Social num dia pela vice Mailza Gomes (quando estava interina no governo), e no dia seguinte, com a volta do Gladson, este o demitiu. Gladson, segundo um assessor, quis mostrar que quem manda no governo é ele. Até que enfim. Político em mandato é como boi sem chocalho, não puxa a manada.
SE A QUESTÃO É VOTO…
Tenho lido comentários de alguns colegas, fazendo ilações com o que consideram bons nomes para vice-prefeito, e falam em votos. Se a questão é votos, ninguém tem mais cacife que o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), que teve 32 mil votos para senador na capital. E sem estrutura.
É COMO CASAMENTO
Vice não é escolhido a dedo, nasce de uma composição de forças. A escolha do vice é como a escolha com quem vai se casar; se escolher mal, é uma vida de inferno.
NÃO SE RESISTE AO PODER
O PP e o REPUBLICANOS – que foram base do governo Bolsonaro – vão ganhar ministérios e passarão a integrar a base do Lula no Congresso. Se tem algo que um político não resiste é ficar fora do poder e sem cargos.
PIOR EXEMPLO
Tudo se encaminha – depois dos últimos fatos em que foi dedurada por um hacker – de lhe contratar para burlar as urnas eletrônicas – a tendência é da tresloucada deputada federal bolsonarista, Carla Zambelli (PL), perder o mandato e ser condenada pelo STF e presa. Ele foi autora de uma triste cena na eleição correndo atrás de um homem negro com uma pistola. Já vai tarde.
MESMA ESTRATÉGIA
O presidente Trump virou réu na justiça federal americana e tende a ser condenado. O motivo foi o mesmo usado pelo ex-presidente Bolsonaro no Brasil, o de tentar com fake news mudar o resultado da eleição.
FICANDO ISOLADO
O prefeito Tião Bocalom tem que ser pragmático e pensar num partido para ser candidato a prefeito. O PP-PSD-MDB-PSB-PDT, não querem conversar com ele para uma aliança. É perigoso, se ficar isolado numa eleição majoritária. O Bocalom não pode achar que se reelegerá sozinho.
DURO COMO DEVE SER
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é bolsonarista; mas não é um destemperado, um cultor do ódio, como o Bolsonaro. Dialoga com os contrários, não é contra a ciência, mas sabe ser duro quando é para defender os seus policiais, como mostrou em Guarujá, onde um PM foi morto e 16 bandidos tombaram em confronto com PMs.
NÃO HÁ MAIS DÚVIDA
Para a Secretaria de Segurança, não há mais dúvida de que houve facilitação interna na chacina no presídio Antônio Amaro. Falta descobrir quem foi o facilitador.
FRASE MARCANTE
“A política é a arte de saber mentir em público, e convencer quem escuta de que fala a verdade”. Máxima da política mineira.