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“Poderia ter sido muito pior”, diz Henrique Maciel sobre motim no presídio Antônio Amaro

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Na segunda parte do Bar do Vaz Especial de Expoacre desta quarta-feira, 2, o convidado foi o delegado Henrique Maciel, diretor-geral da Polícia Civil do Acre. Maciel falou sobre os serviços que o órgão está disponibilizando na feira, como a emissão das novas carteiras de identidade, mas o assunto principal terminou sendo a recente crise de segurança pública que o Acre enfrentou na semana passada com os fatos ocorridos no presídio Antônio Amaro.


Henrique afirmou que o evento que terminou com cinco detentos mortos poderia ter sido muito pior, não tivesse ocorrido a contenção que obteve sucesso em 24 horas. “Poderia ter acontecido uma tragédia, apesar de que houve cinco homicídios, mas poderia ter sido muito pior. Com relação à parte da Polícia Civil, nós temos um inquérito que está tratando sobre os homicídios que houve lá dentro e outro sobre os crimes contra a administração”, disse.


Ele também falou sobre o prazo legal para a conclusão dos inquéritos, que é de 30 dias, mas que pode ser prorrogado. “Esse é o nosso desafio. Temos policiais competentes, delegados competentes, que nós colocamos os melhores para atuar especificamente nesse caso de tentativa de fuga com assassinatos dentro do nosso presídio”, disse.

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Perguntado pelo jornalista Marcos Venicios se acredita que houve facilitação de agentes públicos para uma facção criminosa tomar o controle do presídio, ele disse que não quer adiantar nada, preferindo esperar as investigações, mas considerou a existência de indícios de que “pode ter acontecido”. Contudo, reforçou que, por ser a Polícia Civil a responsável pelas investigações, optou por esperar a elucidação dos fatos.


Por fim, Henrique Maciel falou a respeito da estrutura da Polícia Civil para a elucidação de crimes, dizendo que a instituição deu um grande passo durante o atual governo. “Nós temos, hoje, delegados em 18 municípios. Sobre a elucidação de crimes, especialmente contra a vida, ele afirmou que o Acre está à frente de outros estados. Por exemplo, os feminicídios do ano passado, que foram 11, todos foram esclarecidos”, destacou.


ASSISTA A SEGUNDA PARTE DO BAR DO VAZ: 


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