No atacado, os preços do tomate e da batata caíram substancialmente na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa). No entanto, o valor médio do quilo da alface chegou a R$11,90 por quilo, e o da cebola é de R$3,96, segundo o Boletim Hortigranjeiro Nº 7, divulgado recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com os dados atualizados para o mês de julho.
Os aumentos foram, respectivamente, de 5,18% e 8,80% em comparação ao preço praticado em maio.
Já a cenoura registrou queda expressiva. O preço médio ponderado em junho caiu 4,61%. “A maior queda de preço foi na Ceasa de Rio Branco (-16,71%), seguida da Ceasa Brasília (-10,64%). Movimento de preço parecido ao do ano passado, porém, com menores amplitudes. No acumulado de janeiro a junho, este ano a oferta está menor em cerca de 10% ao acumulado de 2022. Isto explica o aumento significativo do preço anual”, diz a Conab.
O estudo analisa a comercialização exercida nos entrepostos públicos de hortigranjeiros, que representam um dos principais canais de escoamento de produtos in natura do país.
Ainda no atacado, frutas como banana, laranja e mamão subiram de preço em julho no Acre. Das três, a banana subiu 16,81%, destacando a Ceasa Rio Branco entre as que comercializam o produto mais caro no País. O preço da maçã caiu 20,75%, a redução mais expressiva entre as Ceasas.
A conjuntura mensal é realizada para as hortaliças e as frutas com maior representatividade na comercialização efetuada nas Centrais de Abastecimento do país e que possuem maior peso no cálculo do índice de inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, os produtos analisados são: alface, batata, cebola, cenoura, tomate, banana, laranja, maçã, mamão e melancia.