Não foi uma, mas várias vezes que presenciei movimentos, greves, alerta de Policiais Penais de que a eclosão de uma rebelião era questão de tempo, pelo pequeno efetivo policial para o grande número de presos nos presídios da capital. E todos foram encarados com desdém por quem se encontrava no poder. O alerta aconteceu nos governos do PT e no governo do Gladson, mas somente agora no segundo mandato do atual governador é que foi anunciada a abertura de um concurso público para o IAPEN. Não tem santo nessa tragédia. Mas, agora a porta já foi arrombada, corpos esquartejados e cabeças cortadas na recente rebelião. Talvez, se os apelos tivessem sido atendidos com o aumento do efetivo, não tivesse ocorrido a chacina. O leite foi derramado. Não adianta discutir a precariedade do sistema penal medieval do estado, porque é o mesmo em todo país.
Mas, um ponto chama a atenção nesse episódio, e que deveria ser prioridade do Ministério Público e da Secretaria de Segurança, que é saber se houve facilitação para os presos chegarem à sala onde se encontrava o armamento da guarnição. Tudo parece muito estranho, muito estranho. Era de fácil acesso? É uma pergunta que o MP tem que fazer. Porque se era de fácil acesso, a falha é imperdoável, num barril de pólvora da prisão onde ocorreu a guerra de facções. Se não era de fácil acesso, tem alguma coisa errada.
O jabuti não sobe em árvore e o bicho preguiça não disputa corrida. E o que chama mais a atenção neste episódio, além da facilidade dos rebelados ao armamento, foi do fato ter ocorrido, numa prisão de segurança máxima. Vamos mudar o nome para presídio de Insegurança Máxima. Ora, ora, dona Aurora, se tudo isso aconteceu numa prisão de segurança, imagine o que pode acontecer em outras penitenciárias sem o mesmo grau de vigilância? E fecho com a pergunta: houve ou não houve facilitação para os presos chegarem ao paiol das armas? Com a palavra, os que vão investigar o incidente. Está estranho. Volto a repetir. Muito estranho.
CONSIDERAÇÃO PERTINENTE
O presidente do PT, Daniel Zen, sobre nota do BLOG das alianças em torno da candidatura do Marcus Alexandre à PMRB, rebateu com o argumento de que o bloco de partidos de esquerda esquerda detém, juntos, uma quantia considerável de preferência do eleitorado. “Pode não ser suficiente para eleger um candidato majoritário, mas, é suficiente para colaborar com uma vitória ou para fazer que um candidato perca a eleição sem o nosso apoio”, advertiu Zen.
NÃO VAMOS RASTEJAR
O Zen lembra que já houve uma decisão no PT de apoiar a candidatura do Marcus Alexandre, independente, de quem seja o seu vice, mas alertou que o partido não vai rastejar em busca de uma aliança. Falou, tá falado.
POLARIZAÇÃO QUEBRADA
Até aqui tinha se falado apenas nas candidaturas do prefeito Zequinha (PP) e da Jéssica Sales (MDB), para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Mas outro nome entra no jogo. O presidente da Associação do Miritizal, Lourenço de Jesus, mandou ontem postagem ao BLOG, anunciando a decisão de ser candidato a prefeito. E quem também pode vir disputar a prefeitura é o vereador Franciney Melo. A eleição é mais movimentada com várias candidaturas, na base do ditado, de quanto mais cabras, mais cabritos.
NINGUÉM GANHOU NADA
Pesquisa retrata um momento. Portanto, ninguém pode se jactar de que já ganhou a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Os caminhos da política são insondáveis.
NEM QUE CAIRÁ NEVE
Um deputado da base do governo fazia ontem em um papo num supermercado, uma ilação de uma chapa formada por Marcus Alexandre a prefeito e Alysson Bestene de vice. Marcus disputaria o governo em 2026, e o Alysson viraria prefeito. E, me perguntou o que eu achava. Lhe disse que não tenho bola de cristal, mas que em política até nevar neste mês de agosto ou boi voar, é possível. Lembrando: foi uma ilação, não existe conversa neste sentido. Mas, no Acre é assim, se respira política e teorias da conspiração.
VAI DANÇAR
Tudo indica que o vice-prefeito Henrique Afonso não vai emplacar de novo na chapa de reeleição do prefeito Zequinha, em Cruzeiro do Sul. Há o deputado Nicolau Junior (PP) de olho nessa vaga; e o PSD do senador Sérgio Petecão, que apoiou o Zequinha, vetará o Henrique ficar na chapa, para continuar na aliança.
NADA JUSTIFICA
A briga política tem de ficar de lado quando o benefício é para a coletividade. Por isso, injustificável, o prefeito Bocalom vir a recusar uma emenda parlamentar do senador Sérgio Petecão (PSD), para ajudar entidades assistenciais. Lamentável, este fato.
ISSO É RENDIÇÃO DO ESTADO
A UFAC suspendeu as aulas até o dia 29, por causa da rebelião e chacina no presídio Antônio Amaro. Em uma frase: É a rendição do Estado ao crime.
QUER NEGOCIAR ESPAÇO
Não creio no anúncio do ex-prefeito Dêda de que seu grupo vai ter candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. Acredito mais que queira com isso negociar espaço na chapa que se mostrar mais forte na disputa.
NÃO ACEITA CONSELHOS
Concordo com o colega Astério Moreira, de que o prefeito Tião Bocalom precisa de bons conselheiros. Mas, a questão é mais profunda: o Bocalom não aceita sugestão de ninguém e acha que só ele está certo. Assim fica difícil para quem quer lhe dar algum conselho.
GRATA SURPRESA
Com discursos equilibrados, sem berrar, sem pisar no português, o deputado Afonso Fernandes (PL) foi uma grata surpresa na tribuna, na defesa do governo do Gladson.
OBRAS E SIMPATIA
Um governo ter obras marcantes não é fator para o gestor ter boa aceitação popular. Veja o caso do Gladson. Não tem obras relevantes, mas no quesito simpatia e aceitação popular, ele é imbatível. A política vive de emoções.
FOCO NO GOVERNO
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, tem foco de disputar o governo em 2026. Filiado ao PODEMOS, está empolgado conseguindo aliados. A disputa do governo é jogo diferente de disputar uma prefeitura, mas tem muito tempo para viabilizar seu nome para governador. Não é tarefa fácil.
ESTE PIRÃO PRIMEIRO
Mas antes de pensar longe – a eleição para governador é em 2026 – tem que mirar em eleger antes o seu sucessor para a prefeitura de Sena Madureira. Cada quadrado por vez.
NÃO DECOLARAM
O deputado Gilberto Lyra (UB), do grupo do prefeito Mazinho, é um político afável, mas não conseguiu decolar seu mandato nos debates da ALEAC. No mesmo diapasão está o irmão do deputado federal Gerlen Diniz (PP); o deputado estadual Gene Diniz, que não tem se mostrado muito afeito à tribuna.
LÍNGUA DO FUTURO
Interessante, este diálogo do secretário Moisés Diniz com autoridades chinesas para ajudar o Acre num projeto que envolva bolsas para pesquisas científicas, voltadas para a bioeconomia e para o estudo do Mandarim. O Mandarim é a língua do futuro, devido ao crescimento econômico e comercial da China.
NÃO CONSEGUEM ENTENDER?
Será que é tão difícil assim entender que a eleição acabou, que o Lula ganhou e o Bolsonaro além de perder, se encontra inelegível? Parem de lamuriar.
VÃO ACABAR OS FIÉIS
É tanta gente se apresentando como Pastor evangélico que daqui não muito longe, as igrejas não terão mais fiéis, mas só pastores. O cara decora um versículo da Bíblia e já se denomina de Pastor.
FRASE MARCANTE
“Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos”. Friedrich Nietzsche
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