A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu na última sexta-feira, 21, em Brasília, diversos representantes acreanos, políticos e professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) para debater a atual situação do processo de desmatamento e queimadas na reserva extrativista (Resex) Chico Mendes.
Entre os docentes da Ufac, estava Andréa Alechandre, do Parque Zoobotânico (PZ) e Willian Flores, do campus Floresta. Na ocasião, foi apresentado a experiência do PZ na formação da juventude extrativista do seringal Porongaba em geotecnologias para autogestão do seu território.
A iniciativa tem entre as ações projetadas a criação de outros centros de geotecnologia da informação na Resex. Já Flores afirmou que cerca de 9% da vegetação existente na área da Resex foi alterada.
Do total desmatado, cerca de 35%, ocorreram no período de 2019 a 2022, ocasionando ameaça aos serviços ambientais prestados para cerca de 50% da população do Acre, que vive no entorno da unidade de conservação.
Também participaram da reunião o prefeito de Xapuri (AC), Ubiracy Vasconcelos; o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Júlio Barbosa; e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Acre, Ronald Polanco.
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