O Brasil concluiu o primeiro semestre de 2023 com um acréscimo de 5,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de geração de energia elétrica, sendo que, em junho, o Estado do Acre registrou expansão de 69,5 megawatts.
Somente em junho, foram acrescidos à matriz elétrica brasileira 538,1 MW, sendo 239,4 MW instalados apenas no Rio Grande do Norte. Em relação ao primeiro semestre de 2023, 18 estados das cinco regiões do país ganharam novas usinas. Os destaques, em ordem decrescente, são a Bahia, com 1.589,5 MW; Minas Gerais, com 1.276,2 MW; o Rio Grande do Norte, com 978,4 MW; e o Piauí, com 375,4 MW.
Esse crescimento da matriz, calculado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), compõe os 193,9 GW disponíveis para operação comercial no país, contabilizados até 3 de julho. Os 5,1 GW alcançados em seis meses também constituem 49,97% da meta de crescimento estabelecida pela Aneel para 2023, de 10,3 GW.
Das 160 usinas que entraram em operação comercial de janeiro a junho, 67 são de fonte eólica, reunindo 2,3 GW (44,53% do total de 5,1 GW); 59 são solares fotovoltaicas, com 2,2 GW (42,76%); 23 são termelétricas, com 521,4 MW (10,13%); oito são pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 121,5 MW (2,36%); e três são centrais geradoras hidrelétricas, com 11,4 MW (0,22%).
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