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Com dois candidatos a prefeito de Rio Branco, o PP é um poço de confusão política

Secretário Alysson e prefeito Tião Bocalom - Foto: Arquivo/Sérgio Vale

Nada resolvido dentro do PP, que continua com as candidaturas do Alysson Bestene e do prefeito Tião Bocalom postas para a eleição a prefeito de Rio Branco, no próximo ano. Entre mortos e feridos na briga, escaparam todos. Ao dizer ontem que, ele acha cedo se antecipar o debate sobre a escolha, mas que a decisão da condução ficará a cargo do diretório municipal, como Pilatos no episódio bíblico, o governador Gladson lavou as mãos. E a confusão continua nas hostes do partido. Essa indefinição prejudica muito mais a candidatura do secretário Alysson Bestene, porque não poderá se apresentar como o único candidato da sigla.


Esse retardamento da escolha só favorece o prefeito Tião Bocalom, que está movimentando a sua gestão e tocando obras. Quanto mais perdurar a intriga no PP, melhor para ele. E por qual motivo? Quebra o discurso do Alysson dele ser o único candidato do governador e do PP, embora seja amplamente majoritário no diretório. Falei ontem com um importante dirigente do PP, e este me disse que a corda não será mais esticada, e que o diretório municipal programou para o início de agosto, a solução do problema.


A estratégia é tirar uma Ata com a assinatura dos membros do diretório municipal fixando que o candidato oficial do partido será o secretário Alysson Bestene. Não está na programação expulsar o prefeito Tião Bocalom, mas chamá-lo para lhe ser apresentada a referida Ata, e lhe comunicar que não terá legenda na sigla para disputar a reeleição. A questão é saber se o prefeito Tião Bocalom vai aceitar a decisão. E, pelo que tem dito, vai manter a candidatura no PP. É uma novela que terá ainda outros capítulos até o desfecho da crise. O jogo de narrativas vai continuar.


COMENDO PELAS BEIRADAS


Enquanto o estrupício continua no PP entre o secretário Alysson Bestene e o prefeito Tião Bocalom, o ex-prefeito Marcus Alexandre vai com sua candidatura à PMRB, comendo o mingau quente pelas beiradas.


FOI UMA MANCADA


O ESTADÃO divulgou que o diretor da APEX, Jorge Viana, omitiu para a justiça eleitoral ser dono de um apartamento duplex em Brasília, no valor de 4,2 milhões de reais. Nada de ilegal ter um apartamento caro, mas foi uma mancada do JV. Se tivesse declarado o fato, não teria ido para a grande imprensa e não teria virado debate nas redes sociais.


BOLA DIVIDIDA


A declaração do governador Gladson de que vai deixar a cargo do diretório municipal do PP decidir a escolha do candidato a prefeito, bate com que escrevi no BLOG, de que na situação jurídica em que se encontra, ele não colocará a máquina estatal na eleição.


TRATAR DA SUA CANDIDATURA


O Gladson pode fazer uma fala a favor de um ou outro candidato a prefeito, mas não vai passar disso na campanha. O candidato a prefeito do seu grupo não espere, na eleição do próximo ano, as ajudas financeiras de outras eleições. Os holofotes estão acesos. E não vai querer se queimar.


OBSERVAÇÃO PERTINENTE


Um arguto político sem mandato, mas que conhece as pedras do tabuleiro, fez ontem uma observação pertinente: O Marcus Alexandre é hoje o polo em que se concentram todos os que querem derrotar o prefeito Bocalom


SEGREDO DE POLICHINELO


Só um neófito em política chegou a crer que a deputada Michelle Melo (PDT), com os espaços que tem no governo, entregaria a função de líder Governo do Gladson na ALEAC. O seu “fico” não foi surpresa. Pelo menos para o BLOG. Na oposição não teria os espaços que tem no governo.


INDICAR O VICE


O deputado Nicolau Junior (PP) não se pronunciou ainda sobre a eleição de Cruzeiro do Sul, mas sabe-se da sua intenção de indicar o vice na chapa do prefeito Zequinha (PP).


FECHAR EM CINCO


A meta do PP para a disputa do próximo ano, é a de fechar o pacote com a eleição de cinco vereadores na capital.


DADA COMO CERTA


Em que pese a estranha mudez do pai e ex-prefeito Vagner Sales, os cabeças brancas do MDB dão como certa a candidatura da Jéssica Sales (MDB) a prefeita de Cruzeiro do Sul. E ela tem dado corda com suas lives.


NÃO TEM OUTRO NOME


Em que pese não aparecer bem nas pesquisas até aqui, a oposição em Cruzeiro do Sul não tem outro nome capaz de entrar como favorito para derrotar o prefeito Zequinha (PP).


GANHAR DE LAPADA


O deputado Manoel Moraes (PP) é otimista sobre a eleição para a prefeitura de Xapuri. Na sua visão, o seu candidato vai derrotar de lapada o ex-deputado Antônio Pedro, se este for candidato ou alguém do seu grupo. “Será uma surra de votos”, adverte.


NÃO TRABALHOU APOIOS


Um membro do diretório municipal do PP fez ontem a seguinte observação, sobre o veto à candidatura do prefeito Bocalom: “Só tem dois votos no diretório, os secretários Nabiha e Valtim”.


BALA DE PRATA


Fonte não se revela nem sob tortura, já costuma dizer a colunista social Beth Passos. Caso o secretário Alysson Bestene não decole nas pesquisas para prefeito da capital até o fim do ano, a deputada federal Socorro Neri (PP) poderá ser chamada para a missão de disputar a PMRB. Seria a bala de prata do PP.


NESTE JOGO ESTÁ FORA


Tirem qualquer possibilidade do Ney Amorim (PODEMOS) vir a ser candidato a prefeito da capital apoiado pelo governo. Rusgas misteriosas da campanha o afastaram da mesa dos convivas do Palácio Rio Branco.


OLHO GRANDE


Não fosse o seu olho grande de entrar numa disputa do Senado, que sabia não ser fácil, hoje o Ney Amorim poderia ser deputado federal e com voz forte na sucessão municipal da PMRB. Sem mandato fica sem força.


ADVERSÁRIO FERRENHO


O clima de Brasília mudou a linha política do deputado federal Gerlen Diniz (PP), que virou um crítico feroz do governo Lula; mesmo contra projetos como a Reforma Tributária, elogiada por economistas de renome, e que estava parada há décadas no Congresso.


O PODER, É O PODER


Me diverti lendo ontem uma entrevista do organizador das “Motociatas” do ex-presidente Bolsonaro. Se dizendo arrependido de ter apoiado Bolsonaro, e fazendo crítica feroz ao Capitão.


NA MESMA MÉDIA


Não consegui vislumbrar nenhum dos nossos oito deputados federais, que tenha tido um destaque maior na sua atuação parlamentar. Ficaram todos na média do tradicional feijão e arroz.


DITADOR, SIM SENHOR


O ditador Nicolás Maduro impediu que os seus principais concorrentes na eleição para presidente – inclusive a líder das pesquisas – pudessem disputar a eleição presidencial, que será uma grande fraude. Todo Ditador monta a farsa de uma eleição para ganhar, como acontece em países da África, na Síria, e aqui na Venezuela. Só o Lula considera o Maduro um democrata. E, ainda disse a bobagem de que a democracia é relativa. Não tem isso, ou é democracia, ou é ditadura.


FICANDO POR AQUI


E vou ficando por aqui.


FRASE MARCANTE


“Ferro se malha enquanto está quente.” Ditado oriental.


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