“Não houve nenhuma decisão oficial no PP, não recebi nenhuma notificação, e trata-se de um movimento sem legitimidade, de um grupo que não quer a minha candidatura. Meu nome está mantido para disputar a reeleição pelo PP. Só saio do PP se for expulso”. Foi a reação de ontem do prefeito Tião Bocalom ao saber que a sua candidatura será fritada pelo grupo que comanda o diretório municipal do PP, que tem a deputada federal Socorro Neri (PP) na presidência. Socorro já chegou a manifestar que, jamais, votaria no Bocalom. Para o prefeito, que até ontem não tinha recebido nenhuma comunicação da direção do PP, disse que mesmo que receba o documento não verá nenhuma legalidade no ato, porque nenhum dos integrantes do diretório e lhe apoia foi consultado sobre a fritura que estão fazendo com seu nome. “Venho desde o tempo do PDS, o PP é o meu partido. Vou disputar a reeleição pelo PP . A não ser que me expulsem; e não vejo motivo para isso”, enfatizou Bocalom. O PP virou um saco de gatos, os fatos estão mostrando, com essa briga entre os grupos do Alysson e do Bocalom
SOCORRO CONFIRMA CONVITE
A presidente do diretório municipal do PP, deputada federal Socorro Neri (PP), falou ontem ao BLOG de que, houve sim o convite para o secretário Alysson Bestene ser candidato a prefeito de Rio Branco pelo PP, e que procure viabilizar a sua candidatura entre o eleitorado. Bocalom está descartado. A guerra está aberta no PP.
AS RAZÕES DA ESCOLHA
Para Socorro Neri, o secretário Alysson Bestene representa uma candidatura alinhada com as bases e as lideranças do partido. E garante ter legitimidade da direção nacional para conduzir o processo da sucessão municipal. Citou o sucesso do PP na última eleição, e situou Bocalom como alguém que lutou contra este projeto. Se refere ao fato de Bocalom ter apoiado a candidatura do senador Sérgio Petecão (PSD) ao governo.
PROCURAR PLANO B
Num ponto, o prefeito Bocalom está certo: nenhuma comunicação do diretório municipal do PP impede a sua candidatura a prefeito. Isso é decidido na convenção municipal. Mas é inegável ser Bocalom minoria dentro do diretório municipal e na convenção. O que parece ser a sua estratégia é esperar ser expulso para sair de vítima. Mas é bom ir preparando um Plano B, para ser candidato por outro partido no próximo ano. No PP há todo um projeto para lhe fritar.
CULTURA DO ÓDIO
O Bolsonaro passou quatro anos divulgando a cultura do ódio político contra os adversários. A agressão ao ministro Alexandre de Moraes e à família, é resultado dessa pregação. Só que os agressores, não vão escapar de sofrerem condenações na justiça. Ou alguém duvida?
NADA QUE SEGURE
Quando um nome para prefeito ou governador cai na simpatia popular, não tem máquina estatal ou municipal, cabos eleitorais, apoio de deputados e vereadores, que segure a vitória desse nome. Os exemplos são muitos.
NÃO ESPEREM ISSO
Com a Operação Ptolomeu em curso e sem saber qual será o seu desfecho jurídico para os envolvidos, os candidatos a prefeitos não fiquem a esperar que o Gladson coloque a máquina estatal nas suas campanhas. Vão estar de olho nos seus passos. E o que estará em jogo é o seu CPF.
SÓ DEPOIS DA NOMEAÇÃO
Quando saiu a notícia de que a Marfisa Galvão seria secretária no governo Gladson, disse neste espaço que só acreditaria depois de ver a publicação no Diário Oficial. O Gladson tem o cacoete de falar por falar. O Petecão que espere sentado.
SECRETÁRIO QUE SE DESTACA
Um secretário que se destaca no governo do Gladson é o Aberson Carvalho, da Educação. Consegue aliar ser um bom gestor e ser político. Só escuto menções positivas ao seu nome na bancada de apoio ao governo. É unanimidade nos elogios.
NÃO TEM AVIÃO DE CARREIRA?
Pelo que sei, a GOL e a TAM têm voos diários para Belém. O que justifica então o governo fretar um jatinho para a vice-governadora Mailza Assis fazer a viagem? Como dizia o saudoso deputado Hermelelindo Brasileiro (PDS): “De mordomia, só não gosta quem nunca usufruiu”.
SÓ NÃO VEJO AS OBRAS
Ninguém mais do que o senador Márcio Bittar (UB) anuncia liberar milhões e milhões de reais quase toda semana. Só não se consegue ver essas obras frutos dos recursos propagados pelo Bittar, no estado.
FECHAR COMPROMISSO
O ex-prefeito Marcus Alexandre fica no TRE-AC até o final do ano, para cumprir o compromisso de entregar quatro obras. Só deve anunciar em que partido se filiará no início de janeiro.
AVAL, MAS COM RESSALVA
Uma boa fonte revelou ontem ao BLOG que, o Gladson deu aval ao grupo que quer Alysson Bestene disputando a PMRB. Mas teria dado prazo até o final do ano para o nome aparecer bem nas pesquisas. Isso não ocorrendo teria que buscar um outro nome para apoiar.
CONFUSÃO FORMADA
O certo é que a confusão vai continuar no PP, e não será nenhuma comunicação do partido que vai resolver. O Bocalom bateu o pé de que só sairá expulso, e continuará se apresentando como candidato pelo PP. Virou um saco de gatos.
NÃO VOU ME ADMIRAR
Não sei se será convidado, mas se for não vou me admirar nem um pouco se o Jenilson Leite (PSB) aceitar ser o vice na chapa do Marcus Alexandre a prefeito. Disputar a PMRB, isso está fora de foco. Não montou alianças.
CUMPRIR A PROMESSA
O governador Gladson Cameli precisa olhar mais para o esporte acreano. O único governador que ajudou para valer a área com recursos, o que levou times acreanos a disputarem a Série C do campeonato brasileiro, foi o Binho Marques. Até hoje não saiu os valores prometidos aos times acreanos, ainda no seu primeiro governo. Sem isso não há como formar bons times e subir de série.
NADA AFETA
É impressionante. O governo do Gladson não tem até aqui obras de relevo, mas o seu carisma pessoal suplanta tudo isso. Caiu na graça do povo. Se for candidato ao Senado, uma das duas vagas será dele. Os seus votos são estritamente pessoais.
REDUTO PERDIDO
Cruzeiro do Sul por longo período foi um reduto forte do MDB, que derrotou todos os adversários que disputavam a prefeitura do município. Na última eleição perdeu o reinado para o PP.
FASE DE ACOMODAÇÕES
Este ano a fase é apenas de acomodação das forças políticas. O debate para valer só vai começar depois da virada para 2024. Por isso, os candidatos evitam a antecipação da campanha, porque a política muda como as nuvens.
FRASE MARCANTE
“A diferença entre a galinha e o político é que o político cacareja e não bota o ovo.” Millôr Fernandes, escritor e jornalista.
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