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Delegado afirma que assassinatos não têm relação e que polícia já identificou criminosos

O Delegado Alcino Júnior, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, falou ao ac24horas sobre os três homicídios que aconteceram em Rio Branco no período apenas de três horas.


Conforme Alcino, os crimes não têm nenhuma correlação e a polícia civil já identificou os autores dos homicídios e as prisões são questão de tempo.


Morte de adolescente em ônibus – Adriano Barros Cataiana, 15 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça dentro de um ônibus. “O padrasto agredia a mãe desse adolescente e o jovem já tinha defendido à mãe e, com outros colegas, havia expulsado o agressor do bairro para evitar que a mãe voltasse a apanhar. Para se vingar, o padrasto cometeu esse crime. É um homicídio que tem como origem a violência doméstica. Nossas equipes já estão em busca desse criminoso e ainda tem a possibilidade de o prendemos em flagrante”, afirma.


Adolescente assassinado no Santa Inês: O adolescente Henrique Miranda, também de 15 anos, foi assassinado no Bairro Santa Inês, no Segundo Distrito de Rio Branco. O delegado explica que o motivo foi o jovem ter feito apologia a uma facção criminosa. “Esse jovem fez uma live, onde apresenta símbolos de uma organização criminosa e na escola onde estuda, pessoas de uma facção rival o atraíram para uma “conversa”, onde foi assassinado”, explica.



Morte de fundador de facção – Em relação ao assassinato de José Raclilson Viana de Oliveira, 36 anos, apontado como conselheiro e fundador de uma organização criminosa, teria sido morto por integrantes da própria facção. “A morte do Raclilson foi resultado de uma desavença na própria facção. Foi uma crise de confiança no próprio Bonde. Quem matou, tinha a confiança da vítima, tanto que entrou na casa para conversar e acabou cometendo o homicídio”.


Alcino Júnior diz ainda que a prisão dos responsáveis pelas mortes é questão de tempo. “As autorias já estão identificadas. Os pedidos de prisão serão apresentados à justiça ainda esta semana e é questão de localizar e capturar”, afirma.


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