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Em uma hora, dois estudantes são mortos com tiros na cabeça em Rio Branco

Em um período de apenas uma hora, dois estudantes foram assassinados de forma semelhante com tiro na cabeça no final da manhã desta quarta-feira, 12, em Rio Branco. Os crimes ocorreram no bairro Santa Inês, Segundo Distrito, e no bairro Caladinho, parte alta da cidade.


A primeira ocorrência aconteceu por volta das 11h, num beco localizado na Rua da Sanacre, no bairro Santa Inês, que vitimou o estudante Júnior Henrique Miranda, de 15 anos, com um tiro na cabeça.


Segundo informações da polícia, Júnior Henrique era estudante da Escola Antônia Fernandes, no bairro Santa Inês, e morador do bairro Amapá. Ele saiu da escola sendo chamado por membros de uma facção até o beco sendo interrogado pelos criminosos para falar sobre uma live que fez fazendo o símbolo do “2” com a mão, da facção rival.


Após a vítima negar que seria membro de facção, os criminosos efetuaram um tiro que atingiu a cabeça de Junior Henrique, que mesmo ferido ainda conseguiu correr, mas caiu morto.


Já a segunda ocorrência aconteceu por volta de 12h30, no bairro Caladinho. O estudante Adriano Barros Cataiana, de 15 anos, foi também assassinado com um tiro na cabeça dentro de um ônibus.


Segundo a polícia, Adriano estava com outros estudantes e o autor do crime na parada de ônibus, quando entraram todos no transporte coletivo. O assassino se aproximou de Adriano e efetuou um tiro na cabeça da vítima. Em seguida, o criminoso foi até ao motorista e o obrigou a parar o ônibus e saiu correndo.


Nas duas ocorrências, a ambulância do SAMU foi acionada, mas quando os Paramédicos chegaram aos locais dos crimes, nada puderam fazer pelos estudantes, que já se encontravam mortos.


A Polícia Militar foi acionada e isolou as áreas dos crimes para os trabalhos do Perito em criminalística. Os corpos foram removidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.


Os casos serão investigados pelos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) depois ficarão à disposição da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


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