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Cada vez mais caro, metro quadrado de construção no Acre chega a R$ 1.861,64

Por
Edmilson Ferreira

Construir no Acre é uma atividade que encarece a cada mês. Atualizado nessa terça-feira (11) pelo IBGE, o  Índice Nacional da Construção Civil  foi de 1,73% no Acre, elevando para 3,42% a alta acumulada em 2023.


Em doze meses a construção civil encareceu 5,51% no Acre.  Já no País, a alta foi de 0,39% em junho, subindo 0,03 ponto percentual em relação a maio (0,36%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 4,82%, resultado bem abaixo dos 6,13% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de junho de 2022 havia sido de 1,65%.


O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio havia fechado em R$ 1.699,79, passou em junho para R$ 1.706,50, sendo R$ 1.001,63 relativos aos materiais e R$ 704,87 à mão de obra. no Acre, esse custo é de R$1.861,64, segundo maior valor do País em junho, perdendo apenas para Santa Catarina, onde o m2 custou R$1.973,18.


A parcela dos materiais apresentou variação de -0,28%, mantendo a tendência de queda observada no último mês e ficando 0,04 ponto percentual abaixo da taxa de maio (-0,24%). Considerando o índice de junho de 2022 (1,19%), houve queda de 1,47 ponto percentual.


Já a mão de obra, com taxa de 1,36%, foi influenciada por diversos acordos coletivos firmados este mês e teve aumento de 0,12 ponto percentual em relação a maio (1,24%). Com relação a junho de 2022, houve queda de 0,99 ponto percentual (2,35%).


O primeiro semestre do ano fechou em: 0,04% (materiais) e 3,96% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 2,78% (materiais) e 7,81% (mão de obra), respectivamente.


A Região Sul, com alta na parcela dos materiais em todos os estados e reajuste observado nas categorias profissionais em Santa Catarina, ficou com a maior variação regional em junho, 0,98%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,44% (Norte), 0,66% (Nordeste), -0,04% (Sudeste) e 0,49% (Centro-Oeste).


Com reajuste observado nas categorias profissionais, e alta na parcela dos materiais, Espírito Santo foi o estado com a maior taxa em junho (2,54%), seguido por Santa Catarina (2,38%), também com alta em ambas as parcelas.


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Edmilson Ferreira

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