Adriangela de Souza, a Drica, de apenas 12 anos de idade, morreu com suspeita de leptospirose no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, na madrugada de domingo para segunda-feira, 10.
Segundo informações médicas, ela teve a Síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias (principalmente pulmonar), que é uma manifestação clássica da leptospirose grave.
A menina, que vivia com os pais e irmãos na comunidade São Salvador, no Rio Môa, em Mâncio Lima, é especial, tinha epilepsia e recebia aposentadoria pelo INSS. Ela foi enterrada nessa segunda-feira, 10, no Cemitério na colônia São Francisco.
A mãe da menina, Ana Cleide Cruz de Souza, conta que Drica passou mal em casa, ainda no sábado. Teve febre, dor no corpo e vomitou sangue. A levaram para o Hospital Abel Pinheiro em Mâncio Lima, onde o atendimento, não teria sido adequado.
“Eu pensei que era malária. Ela estava com pressão e saturação baixos e ficou em uma cadeira e em uma cama sem lençol, só tomando soro. Já no domingo, um técnico de enfermagem ligou oxigênio de uma vez, deu um estalo, ela gritou de dor e ele nem se importou. Ela então ficou só roncando e piorou e foi transferida para o Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde foi entubada, mas não resistiu e morreu de madrugada”, conta abalada a mãe, que afirma não saber ainda do que, de fato, a filha morreu. “Não me disseram: a sua filha morreu disso, uma coisa certa”, reclama ela.
Outro morador de Mâncio Lima, Francisco Moreira, da Comunidade Ribeirinha Pé da Serra, também morreu com sintomas de leptospirose.
No último dia 25 de maio, o exame de PCR feito na Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, com sede no Rio de Janeiro, do músico Diko Lobo, que morreu no dia 15 de abril em Cruzeiro do Sul, foi positivo, para leptospirose. Além deste, mais de dez exames deram positivo para a doença no município.
Em Mâncio Lima, que fica a 46 quilômetros de Cruzeiro do Sul, seis casos de leptospirose foram confirmados e o sétimo é investigado.
Em nota, a direção do Hospital Dr. Abel Pinheiro, em Mâncio Lima esclareceu que a paciente deu entrada no dia 8 de julho com queixa de cefaleia, dor toráxica, febre e dor em membros inferiores. Feita a avaliação, identifico-se baixa pressão, saturação e respiração alterada.
“Diante disso, passou pela emergência, onde foi estabilizada e em seguida encaminhada para sala laranja, onde ficou em observação hospitalar até ser encaminhada ao leito, onde foram feitos exames de sangue, PCR, raio-x do tórax e de Covid-19”, diz a nota.
Segundo a unidade, a decisão da transferência ao Hospital do Juruá se deu no dia seguinte, em decorrência do retorno do quadro de baixa pressão e saturação da paciente, sendo realizadas, enquanto esteve na unidade, todo o atendimento necessário.
“Por fim, ressaltamos que a administração da unidade não recebeu, até o presente momento, queixas relacionadas ao atendimento da paciente enquanto estava sob nossa responsabilidade e assim que formalizado, iniciará os procedimentos cabíveis de apuração dos fatos”, disse Hélio Bentes da Costa Neto, gerente Geral do Hospital Dr. Abel Pinheiro Maciel Filho.
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