O governador Gladson Cameli (PP) se posicionou na tarde desta quarta-feira, 5, favorável a Reforma Tributária – que é a proposta do Governo Federal para simplificar o sistema tributário brasileiro extinguindo tributos como o PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por um Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). A matéria deve ir à votação na quinta-feira, 6, em Brasília.
No entanto, mesmo defendendo a reforma, Cameli alertou que a medida não pode gerar perda de recursos nos Estados, nem muito menos, interferir na economia. “Precisamos estar em competitividade, agora, nenhuma reforma vai passar se o estado perder recursos”, declarou.
A reforma busca modernizar a arrecadação de tributos e impostos para favorecer a competitividade das empresas. A área econômica do governo sinalizou que aceita colocar R$ 50 bilhões para o Fundo de Desenvolvimento Regional, que faz parte da proposta de reforma tributária para compensar o fim das isenções fiscais e promover estados com menor infraestrutura. Inicialmente, o governo queria aportar R$ 40 bilhões ao ano, mas os Estados pediram R$ 75 bilhões, contudo, os valores estão em negociação.