A eleição para a prefeitura de Rio Branco no próximo ano vai ser disputada por velhas caras da política acreana, nenhum nome que possa ser chamado de novo. Tudo caras conhecidas e manjadas de muitos carnavais. Marcus Alexandre (sem partido), é figurinha carimbada de outros pleitos. Foi prefeito de Rio Branco por duas vezes, disputou e perdeu eleições, para governador e vice-governador. O prefeito Tião Bocalom já foi prefeito de Acrelândia e disputou sem sucesso várias eleições para deputado federal e governador. Vinha de outras derrotas para a PMRB, e se elegeu no último pleito. O Alysson Bestene (PP) já foi vereador de Rio Branco, integrou como vice-prefeito a chapa derrotada para a prefeitura da capital, passou por várias secretarias do governo, e sempre esteve envolvido em campanhas políticas. Isso mostra que os partidos não estão conseguindo formar novas lideranças. E teremos mais um festival de mesmice na eleição para a prefeitura da capital no próximo ano.
CAPITÃO, VOLVER!
Acabou o que era doce e ficou só a parte amarga. Derrotado e varrido das urnas na disputa da reeleição, Bolsonaro perde agora os seus direitos políticos por 8 anos, e não poderá ser candidato a presidente na eleição de 2026. Passou quatro anos pregando uma campanha de ódio, de desmoralização, com acusação de fraudes do sistema eleitoral, sem um resquício de prova.Só lhe resta agora cumprir a ordem unida: Capitão, Volver! Bolsonaro esqueceu que estamos numa democracia, onde existe o Judiciário e não mais numa ditadura militar. A justiça foi feita.
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Que o fim do ex-presidente Jair Bolsonaro seria trágico na política, isso era esperado. Foi um negacionista da ciência, ao ser contra a vacina; contra as instituições democráticas; contra a justiça eleitoral; motivou atitudes golpistas; partiu para desmoralizar os ministros do STF; sabendo que estava cometendo um crime contra a Constituição Federal. Mas cometeu
um erro ainda mais grave que os seus arroubos autoritários: ninguém está acima da lei.
DECISÃO DIDÁTICA
A decisão do TSE tornando inelegível o Bolsonaro, ficou como uma adaga sob a cabeça dos ocupantes de mandatos políticos, deputados e senadores: a liberdade de expressão não é a liberdade para o cometimento de crimes. O Bolsonaro sabia disso, pagou para ver e perdeu. E, os senadores e deputados da sua linha da extrema direita odiosa, coloquem antes de falar, as suas cabeças de molho. O que valeu aqui, pode valer mais na frente.
CONFUSÃO POLÍTICA
O presidente do MDB, Flaviano Melo, correu para se explicar que houve uma confusão na sua entrevista. E que, quando disse que não convidaria o Jorge Viana para uma aliança política, se referiu ao fato do petista se filiar ao MDB. Mas que, quanto a uma aliança para disputar a eleição do MDB, o seu partido está aberto.
MATANDO NA UNHA
A presidente do diretório municipal PP, Socorro Neri, está matando o prefeito Tião Bocalom na unha. Não o convida para nenhum congraçamento ou reunião do seu partido. Colocou a candidatura do Alysson Bestene (PP) a prefeito debaixo do braço. Só o Bocalom não nota a estratégia de exclusão. Fizeram dele um estranho no ninho.
BUSCAR OUTRO PARTIDO
O prefeito Tião Bocalom (PP) tem que começar a pensar em outro partido para disputar a reeleição, para não ficar sem legenda. As portas do PP estão cada dia mais estreitas para ele.
RESOLVERAM ALGUMA COISA?
De prático, além de cumprimentar os buracos da rodovia até Cruzeiro do Sul, o que de prático essa caravana de políticos, curiosos e empresários, conseguiram de prático para melhorar as obras, ao não ser o de dar palpite?
NÃO FORAM
Os nossos políticos deveriam ter feito a mesma caravana no governo do Bolsonaro, para cobrar obras para essa rodovia, que durante o seu governo foi abandonada. Calados estavam e calados ficaram 4 anos.
CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO
As obras na 364 são do governo federal. O governo do estado e os políticos não têm nenhum mérito. O mérito é do Lula. Mas tem gente fazendo cortesia com chapéu alheio. Que feio!
TODOS BOLSONARISTAS
Ao começar pela vice-governadora Mailza Assis, que estava na caravana, quase todos os políticos que foram ao passeio turístico dos buracos, fizeram campanha pela reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro e gritaram Mito durante a campanha, principalmente, a turma do Juruá.
NÃO QUEREM
Não só o presidente do REPUBLICANOS, o deputado federal Roberto Duarte, que não quer a candidatura da deputada federal Antônia Lúcia para a PMRB; a rejeição é extensiva entre os dirigentes do União Brasil e PL.
NADA POLÍTICO
Um político de Epitaciolândia, hoje, sem mandato, mas que chegou a ser uma grande liderança no município, diz não haver nada contra o prefeito Sérgio Lopes (PL) no campo da moral, mas como gestor fica muito a desejar, por não fazer política, o que acaba sendo aproveitado pelos adversários e lhe desgastar, o que se reflete negativamente na sua gestão, nas pesquisas.
JOGO DE CENA
A filiação do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, no PODEMOS, não muda nada na sua trajetória futura na política. Sobre ser candidato a governador em 2026, vejo mais como um arroubo do Mazinho. Um mero jogo de cena. Tem todo direito de ser, mas não creio nessa sua candidatura a governador.
HORA QUE QUISER
Perguntei ontem a um cacique do MDB, como é que fica a situação do deputado Emerson Jarude (MDB), dissidente no partido: “A hora que quiser terá uma carta de liberação para buscar outro partido”.
FAZENDO JOGUETE
Na política, ter posição é essencial. O ex-prefeito Marcus Alexandre deveria logo anunciar em que partido vai se filiar, mesmo que a filiação fique para o final do ano. A sua indefinição está fazendo do MDB e PSD dois joguetes, criando expectativa para ambos. Pode acabar se dando mal nessa história.
NEM COM FACA NO PESCOÇO
O prefeito Tião Bocalom não está brincando, quando diz que não colocará um palmo de asfalto nas Ruas do Povo. Nem com faca no pescoço. E não adiantará pressão.
COMO É QUE FICA?
Durante 14 anos foi usada nas campanhas políticas uma mentira contra o ex-prefeito Marcus Alexandre, de que quando ele era diretor-geral do DERACRE, deu um rombo nas contas do órgão. Pois bem, vem agora a sentença judicial de que não foi encontrada uma prova que ensejasse uma condenação sua. Honra lavada, e uma notícia nada boa para seus opositores, que não mais vão ter como lhe atacar no campo da sua gestão.
OLHANDO O BOLO
O Bolsonaro só não poderá ser candidato em 2026, mas poderá continuar votando e participando de campanhas. É como você olhar o bolo e ser proibido de comer um pedaço.
DEVE SE JUNTAR
A candidatura da vereadora Marinete Aquino (PT) para a prefeitura de Brasiléia, nasce num contexto em que o grupo contra a prefeita Fernanda Hassem, deve lançar outros nomes, e o que aparecer melhor nas pesquisas será o candidato de unidade do referido grupo.
CORRER O CAMPO
O secretário Alysson Bestene (PP) está se movimentando. Esteve ontem na caravana que foi a Cruzeiro do Sul. Tem que correr o campo; o apoio do governador Gladson ajuda, mas não ao ponto de garantir a sua eleição para prefeito de Rio Branco. O Gladson tem votos pessoais, mas é um péssimo transferidor de votos, isso já foi provado em outras campanhas. CADA CASO É UM CASO
Quando a Jéssica Sales (MDB) pela primeira vez se elegeu deputada federal, chegou em Cruzeiro do Sul pouco tempo antes da eleição. Parece que sua suposta candidatura a prefeita tende a usar a mesma estratégia. O raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar. Se deu certo para Federal, não significa que dará certo prefeitura de CZS. Cada caso é um caso. São cenários outros.
NÃO SERÁ PELOS BELOS OLHOS
Caso aconteça o afastamento da deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) para dar 120 dias ao suplente Israel Milani (Republicanos); o mesmo acontecendo com o deputado Tadeu Hassem (Republicanos), para dar vaga ao suplente Vagner Felipe (Republicanos), é de se perguntar o que se encontra por trás disso tudo. Com certeza não será pelos belos olhos dos envolvidos na ação entre amigos. Na política, não tem almoço grátis.
NÃO FOI BRILHANTE
A atual legislatura da Câmara Municipal de Rio Branco não teve nem lampejo de brilhante; se não foi um desastre, também não conseguiu um protagonismo. Tanto é assim que vamos chegar ao ano eleitoral de 2024, sem um vereador com densidade popular para disputar a PMRB com chance de ganhar.
FRASE MARCANTE
“A política é a habilidade de prever o que vai acontecer amanhã, na semana que vem, no mês que vem e no ano que vem; e de explicar depois o porque não aconteceu”. Winston Churchill.
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