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As pedras e os espinhos não vão me calar

Hoje, o Acre amanheceu sob a referência de uma fake news. Uma desinformação que tinha como objetivo macular a minha imagem como empresário e como jornalista. E mais: uma desinformação que tinha como alvo atingir o site ac24horas.com. Ocorre que a desinformação tem vida curta diante dos fatos. Aliás, eu diria que os fatos se impõem.


Mas aprendi a superar alguns obstáculos ao longo da vida. O couro foi endurecendo e eu entendi que esse episódio me serve de mote para explicar alguns detalhes importantes. São detalhes que me forçam a me fazer algumas perguntas que compartilho com você, leitor.


Por que se preocupam tanto comigo? O meu sucesso incomoda tanto assim? Por quê? Nunca sentei em um banco de faculdade. O que eu aprendi foi na lida diária. Aprendi a observar os mais talentosos. Pelejava em imitar os bons. Errava, apagava, corrigia. Errava de novo. Mas nunca desisti. Trago valores de uma família pobre e honesta. E se tenho comigo muito consolidada é a ideia de persistência. As pedras no caminho nunca me calaram. E não irão me calar. Meu erro é trabalhar muito e combater os maus caráteres desta terra tão grandiosa.


Fundei jornal, televisões [no plural mesmo]. Fundei rádios. Não é de hoje que atuo na imprensa. E, também não é a primeira vez que sou vítima de fake news. Comecei a dar os meus primeiros passos em 1984, no extinto jornal Folha do Acre, fazendo cobertura de esportes, sobre os olhares e cuidados do Silvio Martinello.


Depois fui crescendo profissionalmente e virei sócio do jornal Repiquete (hoje A Gazeta), que ajudei a construir. Neste período me adaptei ao trabalho da oficia (onde se produzia o jornal). Foram dias difíceis, mas felizes.


Em 1997, resolvi deixar o jornal A Gazeta, onde tinha percentual societário de 20% para comprar 49% da “inexistente” TV5, nome que eu mesmo criei. Depois, com a política de perseguição do PT, me vi obrigado a vender a minha participação. Era impossível fazer imprensa com posicionamento contrário às opiniões de Jorge Viana.


Depois disso, fiquei quatro anos isolado, sem escrever, sem aparecer na TV e recolhido a um balcão de uma loja de R$ 1,99. Foi o que me restou. E foi lá que comecei a treinar artes e ler muito sobre o universo online.


Nesta época, a internet estava dando os primeiros passos aqui na nossa região e eu resolvi implantar o jornalismo online. E, outra vez, Jorge Viana botou o pé e sugeriu a um amigo que comprasse o site Noticias da Hora, que criei e dirigi. Como a oferta era boa, vendi. Não me arrependo.


Em 2007, criei o ac24horas, que virou uma marca de sucesso. E hoje eu me pergunto: o que fiz para ser tão perseguido por políticos? Alguns, inclusive, que não obtiveram o mesmo sucesso. E isso é uma constatação evidente.


O sucesso vem da palavra “trabalho”. Assim como diz o nome do jornal, trabalho 24 horas por dia. A sede fica ao lado da minha residência. E isso diz muito do meu compromisso e da minha dedicação ao meu ofício.


Talvez eu esteja muito velho para continuar no meio dos novinhos. Vou completar 60 anos em agosto e há algum tempo resolvi mudar o estilo de vida, mesmo mantendo o ritmo do trabalho.


Hoje atendo quem eu quero. Faço negócios com quem acho que devo. Só falo ao telefone com quem me interessa e confesso que minha vida fica mais bela quando estou com os meus colaboradores. Sinto-me bem. Eu me divirto, na verdade.


Gosto de orientar o editor. Gosto de reclamar de um furo que levamos e também de celebrar os furos que damos. E celebramos muitos furos. Porque essa vigilância ininterrupta sobre o que interessa ao Acre responde pelo fato de darmos primeiro (e muitas vezes com exclusividade) boa parte do que interessa ao público leitor.


Não vão me parar com essas mentiras. Quem não gosta de mim e do meu sucesso, paciência. Hoje, o ac24horas é referência. É uma marca de sucesso. Foram longos anos errando e acertando para chegar aonde cheguei. Não tenho dinheiro, mas sei contar histórias que nem todo mundo gosta de ouvi-las.


Em respeito aos meus leitores, precisei usar este espaço tão significativo para me apresentar. Esse sou eu, Roberto Vaz, apenas um jornalista que ousa diariamente a enfrentar as intempéries da vida e da política.


Agora, uma última constatação: não sou marionete de partidos políticos e nem de nenhuma liderança política. Nenhuma. Conheço todas essas “lideranças” da cena regional. Vi bem como algumas nasceram. E, melhor: como algumas vêm se mantendo. Talvez a minha linha editorial não seja aceita. Mas aqui, no editorial do ac24horas, as verdades são ditas, baseadas em fatos. Simples. Como o jornalismo tem que ser.


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