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ONGs de defesa dos animais são obrigadas a fazer o papel do poder público

Autoridades civis, políticas e militares, além de ativistas, participaram nesta segunda-feira (26) da audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa para debater os desafios da causa animal no Acre. “Que nós vamos em busca das soluções. Precisamos que governo e prefeituras ajudem para conseguirmos reduzir mazelas relacionadas aos animais”, observou o deputado Emerson Jarude, que propôs a audiência.


A deputada Michele Melo disse haver muita gente empenhada, mas quando se traz a questão para o Estado há pouca legislação. Para ela, é necessário lutar pelo hospital veterinário.



“Estamos no Junho Verde, de combate aos maus-tratos e essa audiência vem a calhar”, disse Luciana Pereira, do Projeto Cuidar.


ONGs reclamam de serem cobrados como se poder público fossem. Ao contrário, pede ajuda do poder público para seguir o trabalho.


A servidora federal Emília Dantas é ativista da causa animal, da ONG Resgata Animal, e relatou que seu projeto tem gasto de 390 quilos de ração por mês sem ajuda oficial, mas somente de alguns simpatizantes. Ela diz pensar em fechar o abrigo. “A gente presta um serviço que seria do governo. As pessoas ligam para o celular da gente, até de madrugada, pedindo resgate de animal”, relatou.



As ONGs, segundo Vanessa Fagundes, atuam como suporte ao poder público no Acre. Ela pede a criação do Centro de Bem-Estar Animal.
O promotor de Justiça Alequini Lopes disse que é necessário ampliar as penas e se colocou à disposição dos presentes para avançar na questão.


A Polícia Militar pede a criação de uma rede de proteção animal para haver interação entre os envolvidos com a causa.
O abrigamento dos animais que sofrem maus-tratos é um drama no Acre. Galos de rinha são a pior situação, já que não são animais silvestres e não podem ser abrigados pelo Ibama ou o Centro de Zoonoses.


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