Em 26 de junho é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, data que tem por objetivo a conscientização sobre os fatores de risco, diagnóstico e prevenção à doença que afeta mais de 16 milhões de pessoas no Brasil, que é o 5º país com mais incidência da síndrome metabólica no mundo, perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
Os dados são do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), que revela que este número pode chegar a 21,5 milhões de pessoas em 2030. Já quando se trata da população mundial, estima-se 537 milhões (1 em 10), sendo que 46% não ainda não foram diagnosticados. Esse total pode chegar a 643 milhões em 2030 e 783 milhões em 2045.
Informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS), divulgados no Boletim Epidemiológico nº 45, volume 53, da Secretaria de Vigilância em Saúde, indicam que o Acre teve a menor taxa de mortalidade por diabetes mellitus da região Norte no ano de 2021. Foram 24,2 óbitos por grupo de 100 mil habitantes naquele ano. A taxa média para a região foi de 33,1/100.000 habitantes.
Os casos mais comuns são de diabetes tipo 1 e tipo 2. O tipo 1 costuma acometer crianças e adolescentes e é considerado uma doença autoimune, uma vez que o sistema imunológico ataca as células beta e faz com que o pâncreas pare de produzir insulina. O tipo 2 é a forma mais comum da doença. Representa 90% dos casos e surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou até mesmo não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.
Entre as complicações geradas pelo desequilíbrio do diabetes estão as doenças cardiovasculares, a hipertensão, a insuficiência renal, a perda de visão e até a amputação de membros. A melhor forma de prevenir o diabetes tipo 2 e diversas outras doenças é a incorporação de hábitos saudáveis. O incentivo para uma alimentação saudável, balanceada e a prática de atividades físicas devem ser uma prioridade.
Em 2021, o Ministério da Saúde publicou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis com vigência até 2030, que prevê a articulação da União, estados e municípios para a adoção de estratégias de enfrentamento à morbimortalidade crescente para as doenças crônicas, entre elas, a diabetes e os fatores de risco comuns e modificáveis dessas doenças.